Toque de Midas? Cachê de MC Daniel dobra após reportagem no Fantástico

Após ter sua história contada no Fantástico do último domingo (17), MC Daniel viu o cachê de seu show dobrar. O funkeiro que tem conquistado mais espaço nos últimos meses fez questão de contar a novidade para os seus seguidores no Instagram.

"Espetáculo estava R$ 100 mil, depois da matéria no Fantástico com o anúncio do show novo, por merecimento, R$ 200 mil o cachê do homi", contou MC Daniel, que até 2018 trabalhava como faxineiro de um restaurante.

"Limpava banheiro, chão, mesa. Era provação todos os dias... Ganhava R$ 800", lembrou ele, que, sem falsa modéstia, se descreve como "o cara do momento" em seu perfil no Instagram.

O ex-namorado de Mel Maia faz parte de uma geração que não tem vergonha de ganhar dinheiro nem de falar quanto ganha ou quanto gasta. Ele cobra em média R$ 100 mil por uma hora de show. Pode variar para mais ou menos dependendo do formato e das datas.

No Réveillon e no Carnaval, o valor triplica. Juntamente às ações de publicidade que faz, colabs e empreendimentos, o funkeiro fatura por mês cerca de R$ 4 milhões. Nada mal para quem até dois anos atrás era faxineiro.

"Nasci pobre, não nasci burro, não. O foco é o malote, ficar rico, não pagar de machão e morrer duro", completou ele.

Para ajudar a sustentar a casa, que tinha a mãe como provedora, Daniel foi trabalhar como auxiliar de limpeza de uma rede famosa de restaurantes. Antes de cantar e explodir com Tubarão, Te Amo, ao lado de MC Ryan, outro desses medalhões do novo funk, Daniel foi jogador de futebol.

Levava jeito, chegou a ficar na mira de olheiros do esporte, mas aos 17 anos teve uma lesão no joelho que interrompeu seu sonho. Veio a depressão.
"A música veio dentro de uma fase ruim na minha vida, de uma depressão que eu entrei depois que eu machuquei meu joelho, não consegui jogar bola, e perdi uma pessoa muito importante na minha vida."

"Peguei essa luta para mim e coloquei na música. Criei o alter ego do Falcão para me livrar da depressão", explicou ele no podcast Denilson Show, ao justificar a alcunha de Falcão do Funk, que criou para si mesmo.