Veja a seguir a transcrição do vídeo: Gusttavo Lima chorou após ser acusado de receber dinheiro público por um show que faria em Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais. A apresentação foi cancelada pelo prefeito da cidade. O cantor, que cobrou R$ 1,2 milhão pelo show, defendeu seu trabalho como artista e afirmou que nunca contribuirá com roubo de dinheiro na política. Mas disse que não receberia metade pelo seu trabalho, já que tem contas a pagar.
A confusão sobre as verbas públicas começou depois que o cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano, criticou a Lei Rouanet em um show. Ele afirmou que "não era igual a outros artistas que dependiam da lei", pois "quem pagava seu cachê era o povo". Acontece que a verba de cachês de shows pagos por prefeituras também é pública, assim como incentivos dados por meio da Lei Rouanet.
Diante da repercussão, outros cantores foram criticados por apresentações que teriam feito ou fariam com pagamento de cachê por prefeituras. Os shows de Gusttavo Lima e da dupla Bruno e Marrone no evento 30ª Cavalgada, em Conceição do Mato Dentro, custariam R$ 2 milhões e 300 mil reais no total, sendo que todo o orçamento previsto para a prefeitura da cidade neste ano é de R$ 689 milhões.
Agora, quem sai em defesa do universo sertanejo é o presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista à Rádio Massa, o chefe do Executivo Nacional disse que deseja fazer alterações na Lei Rouanet caso seja reeleito e afirmou que pretende adequar a verba a artistas que mais precisem, como, por exemplo, 'sertanejos humildes'. Bolsonaro afirmou que muitas celebridades o odeiam por não tirarem tanto dinheiro pela lei para seus projetos.
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