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NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ

Xuxa Meneghel quase morreu em incêndio na Globo em 2001; relembre casos

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

A apresentadora Xuxa Meneghel durante apresentação do extinto Xuxa Park; ela está em pé, de lado, segurando um microfone com os braços pra cima enquanto olha para o lado e dança

Xuxa Meneghel na apresentação do Xuxa Park; atração foi alvo de um incêndio que marcou história

ARTHUR PAZIN

arthurpazin@noticiasdatv.com

Publicado em 19/11/2022 - 6h40

Xuxa Meneghel quase morreu em um incêndio na Globo em 2001. À época, as chamas atingiram a gravação do programa da apresentadora nos Estúdios Globo, mesmo local que foi alvo de incêndio nesta sexta (18). Nas últimas décadas, estúdios de canais de TV foram diversas vezes alvos de chamas. O Notícias da TV relembra alguns casos.

Um dos mais lembrados, o incêndio no Xuxa Park (1994-2001) aconteceu em 11 de janeiro de 2001, no então Projac. Na ocasião, 26 pessoas ficaram feridas, alguma delas em estado grave. O acidente marcou o fim da atração infantil comandada pela loira.

O fogo passou a consumir o cenário cinco minutos antes de terminar a atração, momento em que Xuxa entraria na nave, exatamente o local onde as chamas começaram. Naquele dia, a apresentadora gravava o programa que seria exibido no dia 24 daquele mês.

Enquanto a mãe de Sasha cantava seu maior sucesso, Ilariê, um curto-circuito provocou fogo, que se alastrou rapidamente pelo ambiente, composto por material altamente inflamável.

No único vídeo que restou do ocorrido, exibido no Jornal Nacional do mesmo dia, é possível observar que as paquitas e algumas crianças começaram a correr, enquanto Xuxa ainda cantava. Em seguida, os bombeiros iniciaram o trabalho com extintores. Só aí que a apresentadora percebeu o que estava acontecendo.

A loira, então, começou a correr e a chamar todos que estavam no local, espalhando pânico no estúdio, onde estavam cerca de 300 pessoas, 200 delas crianças --os demais eram integrantes da equipe de produção, da técnica e os responsáveis pelos menores. Na época, a polícia divulgou que o local estava com a capacidade acima do limite.

Então diretor do Xuxa Park, Paulo Netto foi categórico ao definir a situação, em entrevista à revista Istoé Gente de 22 de janeiro daquele ano. "Mais cinco minutos e ela teria morrido", enfatizou. "O material do cenário é de alta combustão. Nunca vi o fogo pegar tão rápido", completou.

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Cenário do Xuxa Park pegou fogo em 2001

Cenário do Xuxa Park pegou fogo em 2001

Outros casos

Em abril do ano passado, os funcionários dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, também passaram por um susto após um princípio de incêndio na torre de refrigeração do local. Na ocasião, o fogo foi rapidamente controlado pela brigada da própria equipe da empresa.

O local também foi alvo de chamas no final de 2017, quando boa parte dos estúdios da novela das sete Deus Salve o Rei (2018) foi atingida pelo fogo. À época,  o incêndio destruiu cenários e objetos de cena do folhetim. Para evitar novos problemas, a Globo eliminou temporariamente da novela sequências que envolvessem fogo, como jantares à luz de velas.

Rosamaria Murtinho, de 82 anos, era uma das atrizes que estava trabalhando no momento do incêndio. Intérprete da rainha Crisélia, ela foi tirada às pressas do local por dois funcionários da produção antes que as labaredas se alastrassem.

Desde o surgimento da TV, diversos incêndios já atingiram estúdios de emissoras brasileiras. Entre alguns dos principais, constam o da Record, em 1969, da TV Excelsior (1960-1970) em 1970, o da TV Tupi (1950-1980) em 1978 e o do SBT (à época, TVS) de Silvio Santos, em 1978.

REPRODUÇÃO

Instalações do Teatro Manoel de Nóbrega destruídas

Instalações do teatro ficaram destruídas

À época, as gravações da emissora aconteciam no Teatro Manoel de Nóbrega, localizado na rua Cotoxó, na Pompeia (zona oeste de São Paulo). O incêndio começou no local horas após a gravação do programa de Silvio Santos, quando apenas o porteiro estava no local.

Foi rápido e foi destruidor: praticamente todas as instalações foram atingidas, inutilizando palco, plateia, maquinário, câmeras e equipamentos de iluminação. O prejuízo foi de 25 bilhões de cruzeiros, mas havia seguro.

O fogo foi contido por sete carros e 50 homens do Corpo de Bombeiros e chegou a atingir um edifício situado nos fundos do teatro. O escritório administrativo, onde estavam 18 fitas da gravação do Cidade contra Cidade que havia sido produzido no local, e o caminhão de externas, que estava estacionado próximo ao teatro (mas deveria ter sido recolhido ao pátio), não foram atingidos. 

Para ajudar a produzir as edições seguintes do Programa Silvio Santos, Tupi e Record emprestaram vários equipamentos. Em busca da resolução do problema, cogitou-se que Silvio Santos usaria o Teatro Cultura Artística, que fora sede da extinta TV Excelsior, mas o apresentador acabou fechando um acordo com a Prefeitura de São Paulo e passou a utilizar o auditório do Palácio das Convenções do Anhembi.

Em 1976, o fogo também destruiu parte significativa das instalações da Globo no Rio de Janeiro, o que fez com que o Jornal Nacional precisasse ser apresentado em São Paulo durante cerca de três meses. Na ocasião, capítulos de novelas também foram perdidos, mas a emissora não chegou a sair do ar.

REPRODUÇÃO

funcionarios-globo-salvam-fitas-incendio-1976

Funcionários salvaram fitas da Globo em 1976


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