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MARCOS TOLENTINO

Omar Aziz chama dono da RBTV de bandido por faltar à CPI da Covid

REPRODUÇÃO/RBTV

Marcos Tolentino sorrindo, vestindo terno e gravata, de braços abertos na bancada de um telejornal

Marcos Tolentino, dono da RBTV, na bancada do RB Notícias; empresário era esperado na CPI

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 1/9/2021 - 18h46

Marcos Tolentino, dono da nanica Rede Brasil de Televisão (RBTV), era esperado para depor na CPI da Covid nesta quarta-feira (1º), mas conseguiu descolar um atestado médico por urticária e faltou à sessão. Omar Aziz (PSB-AM), presidente da comissão, soltou o verbo contra o empresário e o chamou de bandido.

Ao longo das investigações, Tolentino foi apontado como sócio oculto do FIB Bank, empresa responsável por oferecer uma quantia irregular na compra da vacina indiana Covaxin. O objetivo era pressioná-lo para conseguir detalhes das negociações e explicações sobre seu relacionamento com Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, de quem é amigo pessoal.

"Esta comissão parlamentar de inquérito foi vítima de má-fé. O senhor Marcos Tolentino entrou com pedido para não comparecer no dia de hoje a essa CPI sob alegação de que ontem, às 15h41, ele tinha dado entrada no hospital Sírio Libanês", discursou Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI.

Marconi Farias, que seria ouvido na quinta-feira (2), também deu entrada no mesmo hospital, alegando dores na região pélvica. Ambos conseguiram um atestado médico de 20 dias para se recuperarem. O prazo, ultrapassaria o período de investigação da CPI, marcada para acabar em 17 de setembro. Os senadores se mostraram indignados.

"Tem que pedir informações ao hospital se os dois estão internados tanto na unidade de São Paulo quanto na de Brasília. Segundo, reiterar o pedido para que uma junta médica aprecie a situação dos dois. Terceiro, essa CPI não pode terminar agora sem ouvir o senhor Marcos Tolentino e o senhor Marconi Farias, nem que a gente leve essa CPI até 2022", endossou Rodrigues.

Omar Aziz telefonou para o diretor clínico do hospital Sírio Libanês, que prometeu realizar uma perícia técnica e identificar se as situações clínicas dos dois investigados correspondem aos prazos que os médicos lhes concederam. Foi neste momento que o presidente da CPI chamou os dois ausentes de bandidos.

"Caso o Sírio Libanês venha com um diagnóstico diferente, os dois médicos vão vir aqui na CPI explicar isso. Como é que eles protegem bandidos? Protegem investigados? Protegem pessoas que tentaram tirar proveito da compra de vacinas para brasileiros", bradou Aziz.

Outro fator que deixou os senadores revoltados foi a entrevista que Tolentino concedeu ao vivo ao site O Antagonista na noite de terça-feira, às 20h. Ele participou de uma live, estava sorridente e não apresentou nenhum sintoma de enfermidade.

"Como ele pode, às 15h41, dizer que está doente, e às 20h estar sorridente e dando entrevistas?", questionou Randolfe. 


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