FACÃO À SOLTA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Tony Ramos interpreta Antônio em Terra e Paixão; ator confessou que está pronto para demissão
Tony Ramos abriu o jogo sobre os recentes cortes que a Globo promoveu em seu elenco. Intérprete de Antônio em Terra e Paixão, o ator assumiu que está "há muitos anos preparado" para uma possível demissão. Ele, no entanto, ressaltou que já está escalado para outros projetos dentro da casa. "A vida é assim mesmo", filosofou.
O ator conversou com o Fofocalizando, do SBT, na porta de uma festa para comemorar os cem capítulos da novela das nove da Globo. A entrevista foi exibida na tarde desta sexta (15).
"Estou há muitos anos preparado. A nossa profissão é assim. Mas eu tenho muitos outros projetos ainda, dentro da própria empresa. Até poderá ser em outro formato", contou.
"Quanto a estar preparado, a profissão é assim mesmo. E eu estou nela há 60 anos. A vida é trabalho, são os projetos que vão vindo. Não penso tanto lá na frente", confessou.
Gloria Pires, que recentemente rompeu o contrato fixo com a Globo após 54 anos, também falou sobre a nova fase. "Eu estava [preparada], mas não sei como vai ser porque ainda não vivi isso", comentou.
A Globo passa por uma reestruturação para cortar custos, dando preferência a contratos por obra. Alguns dos principais medalhões da emissora foram dispensados, a exemplo de Renato Aragão, Antonio Fagundes e Miguel Falabella.
Os cortes também atingiram o departamento de Jornalismo, com as demissões de Ernesto Paglia, Fábio William, Cléber Machado, Chico Pinheiro, Carlos Tramontina e Lívia Torres.
Recentemente, Regiane Alves também perdeu o vínculo fixo apesar do sucesso como a Clara em Vai na Fé (2023). Caio Blat, que esteve em Mar do Sertão, também deixou o elenco da emissora.
A resposta está na crise do novo coronavírus, que reduziu as receitas publicitárias da emissora e a obrigou a acelerar mudanças previstas no projeto Uma Só Globo, que unifica cinco unidades de negócios, entre elas a Globosat e o Globoplay.
O pacote de corte de custos, com demissões inclusas, foi confirmado no início de junho por Manuel Belmar da Costa, CFO (chief financial officer/diretor financeiro) da Globo, ao Notícias da TV. "O pós-Covid-19 traz a necessidade de aceleração das mudanças. A economia parou, o mundo parou, não só a Globo", explicou o executivo.
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