'O CHORO É LIVRE'
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Maju Coutinho na edição desta quinta (18) do Jornal Hoje; âncora explicou declaração sobre lockdown
Criticada nas redes sociais por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, Maju Coutinho usou um espaço do Jornal Hoje nesta quinta-feira (18) para se desculpar por ter usado a expressão "o choro é livre" ao defender o lockdown e as medidas mais restritivas no combate à Covid-19. De acordo com a jornalista, o termo foi infeliz e ela entende os problemas enfrentados por pequenos e médios empresários.
"Anteontem [16], para reforçar a necessidade do isolamento social, eu usei no improviso uma expressão infeliz, que precisava de um complemento para deixar bem claro o que eu queria dizer. Eu falei o seguinte: 'o choro é livre'. Quis dizer que, por mais amargas que sejam as medidas de isolamento, elas são necessárias para evitar o colapso do sistema de saúde", se explicou ela.
Na sequência, a âncora do Jornal Hoje disse que entende perfeitamente a dor dos pequenos e médios empresários que são obrigados a manter os negócios fechados.
"E você [telespectador] é testemunha de que ontem [17] mesmo a gente exibiu aqui uma longa reportagem sobre o assunto, e ao final dela eu disse assim: 'desejo também agilidade do governo e do Congresso para atender aos empresários e também as famílias que estão aguardando o auxílio emergencial'", relembrou Maju Coutinho.
Na quarta-feira (17), a jornalista e a Globo estiveram entre os assuntos mais comentados do Twitter, depois que usuários conservadores da rede social passaram a atacá-la.
Na lógica desses seguidores, em sua grande maioria apoiadores de Jair Bolsonaro, ao dizer que o "choro é livre", a apresentadora foi desumana e não demonstrou empatia para com os trabalhadores que perderam empregos e passam por dificuldades financeiras diante da crise econômica no país, agravada pelas medidas de distanciamento social.
Depois de explicar o desejo para que o governo atenda as necessidades de pessoas que precisam de auxílio e incentivos, Maju encerrou as justificativas para rebater as críticas: "Me desculpo pela expressão que eu usei anteontem. Vamos nessa, bola pra frente".
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