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GABY, É VOCÊ?

Maitê Padilha mira em Euphoria para tirar rótulo de atriz mirim: 'Quero chocar!'

Divulgação/Sergio Baia e Gloob

Montagem com fotos de Maitê Padilha atualmente, fazendo carão com um vestido pretinho básico, e como Gaby Estrella, com chapéu country e violão vermelho

Maitê Padilha atualmente e nos tempos de Gaby Estrella; atriz de 22 anos quer mostrar que cresceu

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 6/8/2023 - 8h20

Maitê Padilha tinha apenas 12 anos quando foi alçada ao estrelato como a protagonista da novela infantil Gaby Estrella (2013-2015), sucesso do Gloob indicado até ao Emmy. Uma década depois, ela quer deixar para trás o rótulo de estrela mirim e mostrar que cresceu. E tem até uma musa inspiradora: Zendaya, que foi de cria do Disney Channel a vencedora do Emmy com a série Euphoria, na qual vive a viciada Rue.

"Eu já quis fazer vilã, já tive vontade de fazer tanta coisa diferente. Agora, o movimento que eu gostaria de seguir é o de interpretar personagens complexas. A Rue, de Euphoria, me chama muita atenção, tenho muita vontade de pegar uma personagem assim. Quero chorar para mudar mesmo, quebrar esse rótulo de uma vez!", ressalta Maitê ao Notícias da TV.

E, se a ideia de ver a eterna Gaby Estrella usando drogas ou tendo uma vida sexual ativa em cena choca o público mais conservador, a atriz ainda pode recorrer a uma musa menos "explícita". "Também adoraria fazer alguém como a Eleven [Millie Bobby Brown], de Stranger Things! Eu acho que essa coisa dos anos 1980 seria muito legal de interpretar no Brasil."

Apesar de parecerem completamente opostas, Rue e Eleven têm algo em comum, segundo Maitê. "São jovens perdidas no mundo, que estão nesse momento de desilusão da juventude, em que parece que nada faz sentido, que você ainda não é adulto, mas não é mais adolescente. Ao mesmo tempo em que elas têm essa solidão dos jovens, também encontram a alegria nas pequenas coisas. Eu ia adorar fazer alguma coisa assim!", filosofa.

A atriz ressalta que não se sente mal por ainda ser identificada como Gaby Estrella. "Para ser muito sincera, no dia a dia isso não me incomoda. Foi um papel muito marcante, que eu desempenhei durante muito tempo, logo na minha estreia na TV. E eu acho que não mudei muito fisicamente, meu rosto afinou um pouquinho, mas não passei por nada radical", diz. O problema, complementa ela, é ficar rotulada entre produtores de elenco:

A minha vontade é que as pessoas do meio artístico me enxerguem como mais do que a Gaby Estrella. É uma vontade profissional minha mesmo, sinto que o fato de eu ter vivido a Gaby faz com que mais produções juvenis me procurem para testes, porque as pessoas me conhecem nesse tipo de produto. Não me incomoda ser reconhecida por esse trabalho, mas eu quero ser mais. E sei que posso ser mais!

Maitê, inclusive, decidiu estudar Artes Cênicas na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras) para aprender novas técnicas de atuação. "Os produtos juvenis têm uma linguagem muito específica, um tempo diferente, uma técnica mais over. Tenho trabalhado para sair disso, para fazer coisas mais maduras. Eu sei que vou me sentir mais feliz me desafiando, vai ser uma satisfação pessoal."

Em junho deste ano, a atriz apareceu no Prime Video como a protagonista do filme Um Ano Inesquecível - Inverno, parte de uma saga de quatro longas diferentes baseados nos contos do livro homônimo. Apesar de ser voltada para jovens, a produção já pegou um público um pouco mais velho do que aquele de Gaby Estrella --o que influenciou sua atuação como Mabel.

"O filme tem uma pegada mais realista, foi um desafio muito grande encontrar algo que funcionasse para o público jovem mas também tivesse um naturalismo. Eu tive a sorte de contracenar com o Michel Joelsas, que virou um grande amigo, porque ele também começou a atuar desde cedo, mas em outro tipo de produção, então me ajudou muito", ressalta Maitê, em referência ao ator que estreou no cinema em O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), representante do Brasil no Oscar de filme estrangeiro.

E se engana quem pensa que a artista não gosta de reassistir aos seus trabalhos do passado. "Eu amo! E não entendo mesmo quem diz que não consegue. Sou muito crítica, sei do que vou gostar e do que não vou, mas adoro ficar revendo. Às vezes assisto tantas vezes que encontro coisas novas para criticar (risos), mas é importante como profissional, porque descubro onde posso melhorar", finaliza.


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