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Lula 'livre' faz Renata Vasconcellos gaguejar e usar celular em Plantão da Globo

Reprodução/Globo

A apresentadora Renata Vasconcellos na bancada do Jornal Nacional, segura celular para ler decisão no Plantão da Globo

Renata Vasconcellos apresentou o Plantão da Globo a respeito da decisão de Fachin sobre Lula

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 8/3/2021 - 16h14

A apresentadora Renata Vasconcellos surpreendeu o público ao aparecer no Plantão da Globo, na tarde desta segunda-feira (8), noticiando a decisão do ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que pôs fim à inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com um de seus óculos em cima da bancada e lendo o texto diretamente do celular em sua mão, a titular do Jornal Nacional chegou a gaguejar e deixar alguns trechos confusos durante a apresentação. Percebendo a confusão, chegou a repetir o texto mais uma vez: "Eu vou ler de... novamente, para que fique bem clara a decisão do Supremo Tribunal Federal."

O Plantão da Globo, conhecido pela música de sua vinheta, utilizada há décadas para interromper a programação da emissora, foi exibido durante a Sessão da Tarde, que hoje exibe o filme Joy - O Nome do Sucesso (2015), com Jennifer Lawrence e Bradley Cooper.

Renata Vasconcellos não foi a única a aparecer "correndo" para dar a notícia em frente às câmeras. No Estúdio I, do canal pago Globo News, a apresentadora Maria Beltrão também leu a notícia por meio de seu próprio celular.

Assista aos momentos abaixo:

Entenda a decisão de Fachin sobre Lula

A decisão de Fachin afeta quatro ações da Lava Jato que envolvem o nome de Lula: tríplex do Guarujá, sítio em Atibaia, sede do Instituto Lula e doações ao Instituto Lula. O ministro do supremo anulou todas as decisões feitas pela 13ª Vara Federal de Curitiba, considerada incompetente para o caso, desde as denúncias até as condenações.

"O Ministro Edson Fachin, por decisão monocrática, entendeu que a 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba não era o juízo competente para processar e julgar Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão foi tomada em pedido de habeas corpus formulada pela defesa em 3 de novembro de 2020", informa nota divulgada pelo gabinete de Fachin à imprensa.

A motivação para a mudança se dá pelo fato de que, por não terem relação direta com o esquema de desvios da Petrobras, as ações não deveriam ter ocorrido em Curitiba. Com a decisão, Fachin também declara a perda do objeto de dez habeas corpus e quatro reclamações feitas pela defesa de Lula, incluindo uma ação que questiona suposta suspeição do ex-juiz Sergio Moro, à época titular da 13ª Vara de Curitiba.

À Folha de S. Paulo, assessores do procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmaram que a PGR vai recorrer contra a decisão de Fachin. A íntegra da decisão pode ser conferida no site do STF.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, usou o Twitter para se manifestar sobre o fato: "Minha maior dúvida é se a decisão monocrática foi para absolver Lula ou Moro. Lula pode até merecer. Moro, jamais!" O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula não se manifestaram a respeito do caso até a publicação desta reportagem.


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