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ELLEN FERREIRA

Jornalista demitida da Globo reforça acusação de assédio de ex-chefe: 'Há provas'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

A jornalista Ellen Ferreira na bancada do Jornal Nacional em outubro de 2019

Ellen Ferreira no Jornal Nacional, em outubro de 2019; jornalista acusa ex-funcionário da Globo de assédio

REDAÇÃO

Publicado em 25/7/2020 - 19h00

Demitida pela afiliada da Globo em Roraima há poucos dias, Ellen Ferreira reforçou a acusação de assédio que diz ter sofrido de seu antigo chefe, o ex-diretor de Jornalismo da Rede Amazônica Edilson Castro. "Ele me adoeceu. Tudo isso o Sindicato dos Jornalistas e o Ministério Público do Trabalho já têm ciência, há provas e testemunhas", declarou a jornalista nas redes sociais.

Em seu perfil no Facebook e no Instagram, a ex-apresentadora do Bom Dia Amazônia compartilhou a entrevista de Castro a um portal de notícias local em que ele a acusa de ter começado uma "campanha difamatória" contra ele, além de declarar que a ex-colega ficou arrogante após entrar no rodízio de âncoras do Jornal Nacional no ano passado. 

"[É um] Verdadeiro linchamento a que estou sendo submetido. A ida à bancada do Jornal Nacional potencializou sua arrogância e agressividade, que culminaram, recentemente, em sua demissão", acusou o jornalista que chefiava a afiliada até junho de 2019. 

Para se defender, Ellen declarou que sempre foi humilde. "Vejam que ele diz que sou arrogante e que pelo JN mudei minha postura. Eu nunca mudei. Eu sempre fui simples e longe de ego e vaidades. Sempre reforcei que fui lá, mas na emissora tem pessoas que teriam competência de sobra para apresentar", começou ela. 

Em seguida, a comunicadora avisou que não foi a única vítima e que reuniu acusações de outras supostas vítimas de Castro. "Tenho mais relatos de outros estados onde ele passou. Muito triste o que esse homem fez na minha vida. Mas eu vou vencer. Deus na frente. Sempre", finalizou a ex-Globo. 

Confira o desabafo de Ellen Ferreira no Facebook: 

Entenda o caso

Ellen Ferreira foi demitida na quinta-feira (23), quando retornou ao trabalho após ter contraído o coronavírus (Covid-19). Em entrevista para o jornalista Leo Dias, do portal Metrópoles, a ex-funcionária disse que foi vítima de perseguição após denunciar o ex-diretor de Jornalismo da emissora, Edison Castro. 

"Ele dizia que eu era repugnante, gorda, que me vestia mal. Me ameaçava de demissão constantemente. A fama dele era de 'o João de Deus da redação'. Havia gente que desejava bater nele", desabafou ela. 

A Globo chegou a pedir esclarecimentos à Rede Amazônica, afiliada em Roraima. Em nota, a emissora esclareceu que, apesar de seguirem os mesmos princípios editoriais, as afiliadas são independentes. A empresa também disse que as denúncias de assédio realizadas pela funcionária foram encaminhadas para apuração de uma área interna da emissora.

"A Globo reitera que o respeito é um valor fundamental do seu Código de Ética. A empresa repudia qualquer tipo de assédio ou preconceito, que não são tolerados no ambiente de trabalho em nenhuma hipótese. Os esclarecimentos sobre o que ocorreu depois devem ser dados pela afiliada", afirmou a emissora no comunicado enviado à imprensa na sexta (24).

Ellen foi uma das apresentadoras do rodízio que o Jornal Nacional promoveu em 2019. Ela era uma das jornalistas confirmadas para o novo rodízio de apresentadores do telejornal neste ano, que foi suspenso por causa da pandemia

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