Há 24 anos, Angélica decepcionou Silvio Santos, levou bronca e trocou SBT pela Globo

Na década de 1990, Angélica trabalhou durante três anos no SBT, e seu rompimento com a emissora foi um tanto conturbado. Em 11 de maio de 1996, foi ao ar a última edição do programa Casa da Angélica, porque a apresentadora havia decidido assinar contrato com a Globo. Silvio Santos deixou bem claro que estava decepcionado com ela e lhe disse palavras duras, mas não conseguiu fazê-la mudar de ideia.

A carreira da loira como apresentadora de programas infantis começou em 1987, na Manchete, quando assumiu o programa Clube da Criança (1987-1993). Ela foi para o SBT em 1993 para apresentar o Casa da Angélica (1993-1996) e acabou assumindo o comando também do Passa ou Repassa e do TV Animal, em 1995.

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Com três programas no ar, Angélica teve muito destaque na TV e se tornou queridinha do patrão, mas também chamou a atenção da concorrência. Após receber propostas da Globo, ela decidiu mudar de emissora em 1996.

Silvio Santos, no entanto, tinha outros planos para ela. Cogitava ter Angélica como apresentadora de um programa dominical no SBT, o que seria um grande prestígio.

Em entrevista ao jornal Extra, em 2016, a loira contou que Silvio Santos lhe chamou para conversar e tentar convencê-la a recusar o convite da Globo. Ela disse que o patrão lhe deu a seguinte bronca: "Você está deslumbrada porque é a TV Globo". Ao que Angélica respondeu apenas: "Pode ser", e foi para a Globo mesmo assim.

"A Globo causa uma coisa, né? É claro que poderia ter um deslumbre, mas, independentemente disso, a proposta era boa", afirmou a apresentadora.

Angélica estreou na Globo em setembro de 1996, com o infantil Angel Mix (1996-2000). Desde então, participou de diversas novelas, séries e teve outros programas na Globo, como o quadro Vídeo Game (2001-2011), no Vídeo Show (1983-2019), Fama (2002-2005) e Estrelas (2006-2018).

Antes da quarentena, Angélica estava se preparando para estrear um novo programa na Globo, chamado Simples Assim. Os trabalhos foram paralisados em decorrência da pandemia de coronavírus (Covid-19), sem previsão de retorno às atividades.