CINEMA ERÓTICO
DIVULGAÇÃO/UNIVERSAL PICTURES
Anastasia Steele (Dakota Johnson) amarrada por Christian Grey (Jamie Dornan) em Cinquenta Tons de Cinza
VINÍCIUS ANDRADE
Publicado em 29/8/2019 - 13h37
Até então inédito na TV aberta, Cinquenta Tons de Cinza (2015) conseguiu um recorde para a Band em 2019. Exibido na noite de quarta-feira (28), o filme foi o mais visto da emissora em um dia útil da semana neste ano, com 2,8 pontos de média no Ibope da Grande São Paulo. O longa com o romance picante de Anastasia Steele (Dakota Johnson) e Christian Grey (Jamie Dornan) teve picos de 3,9. Cada ponto equivale a 73 mil domicílios.
No horário que o filme foi ao ar, das 22h45 à 0h53, a Band ficou na quarta colocação no Ibope --as três primeiras foram Globo (17,6), SBT (7,3) e Record (4,8).
Cinquenta Tons de Cinza, no entanto, não foi o longa mais visto geral da emissora neste ano, porque o recorde é de Reféns (2002). Exibido na sessão Cine + em 9 de fevereiro, um sábado, marcou 3,8 pontos de média.
A Band terá dose dupla de erotismo nesta semana: além de Cinquenta Tons, vai voltar a exibir o Cine Privé, depois de sete anos fora da grade, na madrugada de sábado (31) para domingo (1º). O longa escolhido para o retorno é Emmanuelle 2: A Antivirgem, produção francesa de 1975. A emissora fez bastante sucesso com filmes eróticos nas décadas de 1990 e 2000.
O Notícias da TV apurou que Globo e Record, que tinham preferência na compra dos direitos de Cinquenta Tons de Cinza, não tiveram interesse em sua exibição.
A franquia é distribuída pela Universal Pictures, que entre 2005 e 2016 teve um acordo de exclusividade com a Record.
A rejeição das gigantes da TV aberta contrasta com o sucesso que Cinquenta Tons fez no Now, sistema de video on demand da Net. Em 2015, o primeiro filme da franquia se tornou o mais visto da plataforma, superando sucessos como A Culpa É das Estrelas (2014) e Frozen (2013). No cinema, os três longas acumularam mais de US$ 1,3 billhão (R$ 5,4 bilhões) na bilheteria.
Interessada nesse fenômeno erótico, a Band decidiu comprar os direitos de exibição quando foi procurada pela Universal. Além de Cinquenta Tons de Cinza, a emissora já adquiriu a sequência, Cinquenta Tons Mais Escuros (2017), mas ainda não sabe quando vai exibi-lo. O último e mais recente longa da trilogia, Cinquenta Tons de Liberdade (2018), segue sem "dono" na TV aberta.
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