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NO RODA VIVA

'Eu sou dependente', assume Ana Maria Braga sobre luta contra cigarro

REPRODUÇÃO/TV CULTURA

Ana Maria Braga em entrevista para o Roda Viva em 21 de setembro de 2020

Ana Maria Braga em entrevista para o Roda Viva nesta segunda-feira (21); apresentadora não deixou de fumar

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 21/9/2020 - 22h56
Atualizado em 22/9/2020 - 1h11

Ana Maria Braga, 71 anos, assumiu que não deixou de fumar totalmente após enfrentar um câncer de pulmão no início deste ano. "Eu sou dependente. Continuo dependente do fumo", declarou a apresentadora nesta segunda-feira (21) em entrevista ao Roda Viva, na TV Cultura.

A apresentadora do Mais Você, da Globo, falou abertamente sobre sua luta contra o câncer. Ela já foi diagnosticada quatro vezes com a doença.

Ana Maria teve câncer de pele em 1991; câncer colorretal em 2001, que é o desenvolvimento de cancro no cólon ou no reto; e retirou um tumor do pulmão em 2015. Em abril, ela comemorou que estava curada de um câncer no pulmão após tratamento de imunoterapia.

Questionada pela jornalista Janaína Nunes, da Record, se havia largado o vício do cigarro, Ana Maria foi sincera sobre sua luta contra o tabagismo.

"Como aquelas pessoas que dependem de uma droga, seja você procurando ajuda no alcoólicos anônimos ou se internado numa clínica, a gente não pode dizer nunca", iniciou.

"Eu falo: 'Hoje eu não fumo', 'hoje eu estou sem fumar'. Tem dias que eu venço essa guerra, tem dias que não venço essa guerra. E não tenho vergonha de dizer isso. Apesar de guerrear bem, eu sou dependente", declarou.

"Tem dias que eu venço, e todo dia de manhã eu levanto e falo: 'Não vou fumar'. Mas ainda não consegui. Para poder chegar e olhar no seu olho: 'Olha, faz quatro meses que não fumo'. Não posso falar isso porque seria uma mentira", admitiu.

Rivalidade com Fátima Bernardes

Em conversa com os entrevistadores, Ana Maria Braga negou os rumores de que estivesse em crise na Globo. "Uma das coisas que eu tenho mais tranquilidade é a minha relação com a cúpula, a direção da Rede Globo. Sempre tive portas abertas e diálogo muito franco e honesto. Tudo aquilo que nós conversamos, eu e os meus chefes, nunca deixou de ser cumprido e feito ao pé da letra", iniciou.

"Nunca tive uma repreensão da Rede Globo nesses 21 anos. Eu sei o que a Globo espera de mim e sei os meus limites. Agora, por exemplo, no ano passado, quando começou essa coisa de 'vai fazer 20 anos' e, depois quando entrou a pandemia, o 'não volta mais', eu sabia exatamente o que tinha sido tratado e qual seria o meu futuro", observou.

Recentemente, a apresentadora anunciou que voltaria com seu programa diretamente de São Paulo a partir de outubro. Ela confirmou que trabalha atualmente no novo cenário de sua atração.

"Já fazia um ano que estava me preparando, a Rede Globo estava se preparando junto comigo para que eu voltasse para São paulo, que era o grande desejo que eu tinha. Eu já estava com o projeto pronto. Então, a pandemia só veio para dar um reforço, na verdade", analisou.

"Eu vim para a minha casa. Já estou em São Paulo. Enquanto diziam 'ela não vai voltar', é o que dizem. Eu sei o fato. Eu não tive nenhum momento de insegurança de dizer: 'Nossa, vou procurar tal emissora'. Isso nunca aconteceu. É uma especulação em cima da outra", considerou.

"Então, não me atinge. Como vai me atingir se estou sossegada? Estou fazendo projeto, falando onde vai ficar a cozinha quando voltar. Como posso ficar chateada ou insegura? Não teve isso. Nunca teve", desabafou.

Vera Magalhães questionou sobre os boatos de rivalidade com Fátima Bernardes e Ana Maria entregou que as duas são amigas e se divertem com os comentários sobre a suposta inimizade.

"Isso é outra treta da fofoca. A gente sempre se deu muito bem. Admiro muito a Fátima. Não estou fazendo gracinha ou jogando confete para a Fátima. Ela sabe disso. Desde que ela chegou na televisão como apresentadora, existe esse rumor de que a gente não se dá", reclamou.

"A gente morre de rir disso. A gente se encontra e contamos as fofocas. Soube do namoro dela antes de muita gente, das incertezas dela em relação ao que as pessoas iam dizer. Eu era um pouco como referência com relação a pessoa mais nova. A gente sempre se falou muito e se respeitou muito como profissional. Não tenho fofoca e briga nenhuma com a Fátima", encerrou.

Além de responder perguntas de Vera Magalhães, Ana Maria Braga foi entrevistada pela bancada composta por Fefito, jornalista do UOL e da TV Gazeta, Ana Lucia Ribeiro, da TV Democracia, Renata Simões, repórter do programa Metrópolis, da TV Cultura, e Paulo Sampaio, jornalista do UOL.

Veja trechos da entrevista de Ana Maria Braga no Roda Viva:


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