MELHORES DO ANO
SÉRGIO ZALIS/TV GLOBO
Isabel Teixeira venceu categoria melhor atriz por atuação como Maria Bruaca em Pantanal
MÁRCIA PEREIRA, colunista
Publicado em 25/12/2022 - 20h21
Atualizado em 25/12/2022 - 21h35
O prêmio Melhores do Ano, apresentado por Luciano Huck e exibido neste domingo (25), deixou uma torta de climão no ar. Três novelas da Globo não tiveram sequer citação sobre os esforços feitos para que fossem ao ar --duas delas gravadas com rígidos protocolos durante a pandemia da Covid-19.
Um Lugar ao Sol e Quanto Mais Vida, Melhor! estrearam no final de 2021, mas passaram mais tempo no ar em 2022, já Cara e Coragem vai completar sete meses em exibição e terminará no próximo dia 13. Travessia foi a última trama a estrear em ainda tem muito chão pela frente, pode ser indicada na premiação no próximo ano.
Desde que a lista de indicados aos prêmios foi divulgada estava claro que somente o elenco de Pantanal e de Além da Ilusão foram escolhidos para concorrer nas categorias de melhores atores coadjuvantes, atores de novela e de novela do ano.
Apesar de as três novelas esquecidas não serem sucesso, contam com diferentes trabalhos e méritos que poderiam ser destacados de alguma maneira na premiação. A trama de Lícia Manzo, que entrou no ar totalmente gravada, ainda foi espichada e prejudicada na reta final por conta de atrasos nos trabalhos de Pantanal.
O remake do fenômeno criado por Benedito Ruy Barbosa realmente foi a novela mais vista e mais comentada do último ano. Os ganhadores merecem os troféus que levaram para suas casas, mas isso não ameniza o fato de que outros trabalhos das três produções foram esquecidos na "festa da firma".
Aliás, indicada na categoria melhor novela, Além da Ilusão também teve atuações vorazes, como as de Paloma Duarte e de Malu Galli, que deveriam estar competindo nas categorias de melhores atrizes de novela. Na disputa pelo troféu, entretanto, foram indicadas três ótimas intérpretes de Pantanal: Isabel Teixeira, Alanis Guillen e Dira Paes. A atriz que deu vida a Maria Bruaca, como já era esperado, ficou com prêmio.
Pantanal também levou o principal prêmio, com direito a discurso do autor Bruno Luperi emocionado sobre o medo que enfrentou para adaptar um texto do avô. Chamou a atenção o diretor Rogério Gomes, o Papinha, estar com o elenco no palco. Ele fez a produção acontecer, mas deixou se desligou da Globo e deixou a trama em maio.
O prêmio prova que a história que fez sucesso em 1990 na extinta Machete (1983-1999) é atual mesmo 32 anos depois de sua exibição original.
Veja lista com o vencedores do Melhores do Ano em 2022:
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