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RECOMEÇO

Em busca do povo, Globo muda tudo para acabar com má fama do É de Casa

REPRODUÇÃO/GLOBONEWS

Maria Beltrão com uma blusa preta, óculos e um sorriso no rosto durante uma cobertura na GloboNews

Maria Beltrão vai assumir É de Casa; programa promete recomeço e nova roupagem na Globo

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 28/4/2022 - 14h08

A Globo fará uma verdadeira revolução no É de Casa. O programa das manhãs de sábado terá um formato mais próximo à realidade brasileira para acabar com a fama que ganhou junto a parte do público de ser elitista. Além disso, haverá investimento em mais jornalismo ao vivo e dicas de cultura para o fim de semana. O novo formato já está em desenvolvimento e vai ao ar em julho.

Na última terça-feira (26), aconteceu a primeira reunião entre os novos apresentadores. Maria Beltrão, Thiago Oliveira, Talitha Morete e Rita Batista foram convidados por Mariano Boni, diretor de núcleo, para dar ideias e informar suas impressões sobre o que desejam para o programa daqui para frente.

A equipe de produção já trabalha na transição de estilo da atração de variedades desde a semana passada. Os primeiros pilotos, se tudo sair como planejado, serão gravados em junho. 

Segundo apurou o Notícias da TV, o novo É de Casa pretende dialogar mais com as classes C e D, que mais assistem TV aberta. O objetivo é ajudar as donas de casa sem grande poder aquisitivo, mas fugir do tom chato ou monótono. A área de pesquisa da Globo identificou que o programa é bem aceito por mulheres maduras, mas que se incomodam com o ritmo lento da atração.

Outro ponto criticado e que foi identificado por pesquisas feitas pela Globo são as dicas dadas na atração. A produção tem a missão daqui para frente de mudar o perfil dessas pautas, que são consideradas elitistas. Um exemplo usado internamente foi uma reportagem sobre como criar plantas em apartamentos com varanda --uma realidade que não contempla a maioria dos brasileiros.

É de Casa vai recomeçar

Nos bastidores, a nova linha é vista como um relançamento do É de Casa, que está no ar desde 2015. Mesmo que a atração seja líder nos sábados de manhã e tenha faturamento interessante, a interpretação é que o programa nunca engrenou ou agradou de fato --só tem bons resultados pela falta de opção dos telespectadores.

É nessa seara que o aumento de jornalismo é visto como um trunfo. Em grandes coberturas, a Globo identificou que o público mudava de canal e ia assistir à Record, que vencia o É de Casa apenas nessas ocasiões. O argumento ganhou força na cobertura feita da morte da cantora Marília Mendonça (1995-2021), considerada ruim por diretores da emissora.

O novo É de Casa terá um time de quatro apresentadores. Maria Beltrão, egressa da GloboNews, é o principal nome. Também estão Thiago Oliveira, que deixa o Esporte para uma chance no Entretenimento; Talitha Morete, substituta de Ana Maria Braga no Mais Você; e Rita Batista, repórter da Globo e que já foi apresentadora da Band.

Ana Furtado e André Marques deixam a atração, mas não saem da emissora. Ambos vão negociar novos projetos com a Globo. Marques está confirmado no The Voice+ de 2023, mas pode fazer outros programas. Já Patrícia Poeta e Manoel Soares assumem o Encontro no lugar de Fátima Bernardes. 


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