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INSPIRAÇÃO EM CHACRINHA

Dois anos depois, Mion dá cara própria ao Caldeirão em reestreia: 'Planeta novo'

LÉO ROSÁRIO/TV GLOBO

De blusa branca, Marcos Mion sorri olhando para o lado no palco no novo Caldeirão

Marcos Mion no palco no novo Caldeirão: após dois anos, programa ganha uma nova roupagem

CARLA BITTENCOURT, colunista

carla@noticiasdatv.com

Publicado em 6/3/2024 - 13h30

Dois anos e meio depois de ter chegado à Globo para apresentar um projeto no Multishow e acabar no Caldeirão provisoriamente, Marcos Mion, enfim, vai ganhar um programa com a sua cara. O apresentador vai reestrear o Caldeirão com Mion com nova logomarca, novo cenário e novos quadros a partir do próximo dia 16. A inspiração do comunicador é ousada: Abelardo Barbosa, o Chacrinha (1917-1988), que apresentou programas de auditório de grande sucesso de 1950 até a sua morte.

"Eu quero que o Caldeirão seja um mundo à parte, quero que as pessoas sejam transmitidas para outro universo onde tudo acontece, que seja uma loucura. Quero que as pessoas tenham uma experiência de televisão igual à que eu tinha antigamente, quando assistia ao Chacrinha e parecia que nada daquilo existia ao mesmo tempo", explicou Marcos Mion em papo com o Notícias da TV.

Quero que seja um planeta novo para as pessoas e que elas possam entrar e esquecer tudo que está acontecendo. Essa foi a minha diretriz para o novo Caldeirão.

Desde setembro de 2021 à frente da atração que era comandada por Luciano Huck, o apresentador sabia que era preciso dar a sua cara ao Caldeirão, mas que ainda existia uma preocupação sobre como tirar as ideias do papel.

"Aqui na Globo, tudo é feito com muito cuidado. Ninguém vai dormir à noite falando: 'Ah, amanhã eu quero mudar um quadro. E acorda, mudou'. Tem um processo muito longo pra criar um quadro novo aqui", justificou.

"Porque é pra ser com essa qualidade que vocês estão vendo. Então, no momento que a gente já tinha decidido que precisava de quadros novos, até de fato conseguir levantar esses quadros, colocar eles no ar, bota mais vários meses aí", explicou. 

Mion ressaltou que, apesar de saber que havia muita reclamação sobre as repetições do Caldeirão, o programa sempre teve audiência e bom retorno comercial, o que não justificava mudanças a curto prazo.

"Chegou um momento em que, de fato, a gente ouvia o ruído das pessoas pedindo novidades no Caldeirão. Isso não é novidade pra ninguém. A gente aqui, obviamente, sabia disso. [Diziam:] 'Poxa, mas até quando vai ficar só o Tem ou Não Tem ou só Sobe o Tom?'. Só quero que entendam que tudo tem um processo. De tempo, de assimilação...", iniciou ele.

"E o tempo, por exemplo, da internet é diferente do tempo da televisão aberta e da vida offline. Então, por mais que alguém reclamasse do Tem ou Não Tem numa rede social, por exemplo, na vida aqui fora, está entregando muito na audiência, está entregando demais com anunciantes e tudo. Então, não tinha muito o que mexer. Não tinha por que mexer num time que estava vendo tantos quadros com tanto sucesso."

Não é pouco para quem chegou para substituir Luciano Huck --que, por sua vez, foi ocupar a vaga de Fausto Silva no Domingão-- durante pouco tempo e acabou não só efetivado como se tornou a cara do novo sábado da Globo.

"A qualidade e o tamanho do investimento mostram que o apresentador temporário, depois de algum tempo, encontrou a sua galera, encontrou o seu time e encontrou seu espaço", finalizou Mion.


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