DONO INVESTIGADO
REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Milton de Oliveira Júnior: dono de ex-afiliada da Jovem Pan assumiu ter financiado atos em Brasília
Uma rádio que era afiliada da Jovem Pan em Itapetininga, no interior de São Paulo, foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta terça (27). A Polícia Federal investiga os endereços do dono da empresa, Milton de Oliveira Júnior, que admitiu em um programa ao vivo ter financiado os atos golpistas que vandalizaram Brasília em janeiro.
Segundo o jornal O Globo, o celular de Milton está entre um dos objetos apreendidos pela PF. As buscas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal na 13ª fase da Operação Lesa Pátria, que visa identificar pessoas que deram dinheiro para contribuir com as vandalizações.
Em nota enviada ao Notícias da TV, a Jovem Pan informou que Milton Oliveira não faz mais parte de seu grupo de afiliados. De acordo com a emissora, o contrato com a empresa que administrava a rádio parceira foi rompido em 20 de abril, logo depois que o empresário afirmou ter feito as contribuições financeiras ao golpe.
"O Grupo Jovem Pan reforça a posição em defesa da democracia e do Estado de Direito, razão pela qual se viu obrigado a adotar medidas legais contra o empresário Milton Oliveira com o objetivo de preservar a credibilidade de uma empresa que tem 80 anos de história na radiodifusão", disseram.
Milton Oliveira Júnior fez as alegações em abril deste ano. Em um programa da rádio local, que era transmitido ao vivo no YouTube e em Itapetininga, o empresário afirmou que tinha recibos que comprovavam seu financiamento às depredações. "Não tenho medo de assumir o que eu faço, está lá", declarou.
"Se eu tiver que ser preso porque ajudei patriotas a irem para Brasília fazer um protesto contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, não há problema nenhum", completou ele, que fez críticas a Luiz Inácio Lula da Silva. Após a repercussão negativa, o vídeo foi deletado da internet.
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