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SÓ FRACASSOS

De Zig Zag a Casa Kalimann: Os piores programas da TV brasileira em 2021

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

Everaldo Marques, Fernanda Gentil, Hortência e Marco Luque com o uniforme do Zig Zag Arena

Elenco do Zig Zag Arena, considerado um dos piores programas da televisão brasileira em 2021

GABRIEL VAQUER, colunista

vaquer@noticiasdatv.com

Publicado em 27/12/2021 - 6h25

O ano que se encerra na sexta (31) foi muito importante para o audiovisual nacional. Com o aumento da vacinação contra o coronavírus, houve uma retomada de produções em grande escala. Coisas boas foram feitas, mas vários produtos ruins também invadiram as casas dos brasileiros --e sem pedir licença.

Pensando nisso, o Notícias da TV listou os sete piores programas de 2021. Os critérios da escolha foram simples: opinião contrária do público, audiência baixa e conteúdo apresentado. Confira a relação:

Zig Zag Arena (Globo)

Formato original da emissora, o Zig Zag Arena estreou com a promessa de 18 episódios exibidos. O formato tentava lembrar brincadeiras de infância que fizeram a alegria de muita gente. Mas o resultado final passou longe da alegria --para a emissora e para o público.

Comandado por Fernanda Gentil, o game show foi considerado muito confuso. Naufragou tanto na audiência que chegou a ficar em quarto lugar em plena tarde de domingo. Às pressas, a Globo cortou sete episódios da temporada já gravada e jogou tudo na lata do lixo. O programa se tornou um dos maiores fracassos da história da emissora.

Agora com Lacombe (RedeTV!)

Além de desinformar no horário da hora do almoço para uma audiência de 0,2 ponto em São Paulo, Luis Ernesto Lacombe passou a destilar o seu "debate" também em horário nobre, e com o mesmo insucesso.

Mesmo que apenas paredes assistam, é preocupante que alguém dê espaço para negacionismo e notícias falsas em rede nacional na faixa mais vista pelo público. O Agora com Lacombe sequer devia existir.

Os Exterminadores do Além (SBT)

Série baseada no filme Os Exterminadores do Além contra a Loira do Banheiro, protagonizado por Danilo Gentili e lançado em novembro de 2018, Os Exterminadores do Além é assustadoramente ruim --a ponto de ter ficado na gaveta do Warner Channel, que pretendia exibir a atração, mas mudou de ideia ao ver o resultado final. Sobrou para o SBT a "honra" de transmiti-la.

Com a pretensão de ser um terror cômico, a atração falha ao trocar os sustos por jatos de sangue e os risos por um humor preconceituoso. São tantas "piadas" com ofensas para gays, prostitutas e outras minorias, que é maluco pensar que ela tenha sido feita em pleno século 21.

Vem Pra Cá (SBT)

Estreia do ano nas manhãs do SBT, o Vem Pra Cá ainda é um programa sem identidade. Inicialmente sob o comando de Patricia Abravanel e Gabriel Cartolano, a atração deveria ser voltada para o público feminino.

Mas, com a audiência em baixa, virou quase um telejornal policial em vários dias --e vai ser jogada para as tardes da emissora no ano que vem. É um Frankenstein televisivo ao vivo numa das maiores redes do país. Terrível.

Casa Kalimann (Globoplay)

O ano demorou tanto a passar que nem parece que Casa Kalimann foi cometido em 2021. Mas, de fato, foi. Com 12 episódios, o "talk show" da influenciadora tentava ser engraçado, mas não era. E quando tentava ir para o lado de entrevistas, era pior ainda. Foi tão equivocado que a própria Rafa Kalimann reconheceu que não agradou ao público. Nem tinha como...

Verdades Secretas 2 (Globoplay)

Com uma trama amarrada do início ao fim, Verdades Secretas (2015) não deixou motivos para uma continuação. Mas teve: Verdades Secretas 2 entrou para a história como a primeira novela feita para o streaming no Brasil. Mas só foi isso mesmo.

Com um texto inacreditável e uma direção equivocada, o folhetim foi um show de erros. Até no sexo, onde prometia ser progressista, foi careta. A cereja do bolo foi a saída de Camila Queiroz antes do fim das gravações. Mas, pela repercussão alcançada, a Globo já estuda fazer Verdades Secretas 3. Que Deus tenha piedade do público.

Rio Shore (Paramount+ e MTV)

Nada contra realities de pegação. De Férias com o Ex tem um formato ótimo. Mas a ViacomCBS parece não saber quando parar. Rio Shore é a versão brasileira da franquia Shore, um sucesso com mais de uma década.

Em nosso país, porém, a produção foi tenebrosa. Com um elenco irritante, em que uma pessoa mais babaca do que a outra, o programa basicamente sobrevive em 12 episódios com apelação sem contexto --só pela apelação mesmo. Triste. 


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