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REVISÃO DE ESTRATÉGIA

Com clima tenso após demissão, Max coloca em dúvida futuro de novelas

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Bianca Bin em foto publicada nas redes sociais; ela está caracterizada e sorri

Bianca Bin em foto publicada nas redes sociais; ela teve problemas nos bastidores de Dona Beja

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 15/7/2024 - 8h57

Com crises constantes desde que começou a produzir novelas, a Max agora enfrenta um impasse quanto ao futuro do gênero. A empresa vive um clima tenso nos bastidores desde a demissão de Mônica Albuquerque, head de Talentos Artísticos e Desenvolvimento de Conteúdos Scripted da Warner Bros. Discovery. A executiva teve um papel importante na implantação de Beleza Fatal e Dona Beja, primeiros folhetins da plataforma de streaming, que, apesar de já gravados, só devem estrear no ano que vem.

A ex-Globo foi dispensada por corte de custos, mas a saída dela provocou ainda mais incertezas na empresa, de acordo com o colunista Flávio Ricco, do portal R7. Além disso, a estratégia de investir em conteúdos longos no streaming ainda gera dúvidas.

Uma das questões que causam debates é o tamanho das produções: Beleza Fatal e Dona Beja têm 40 capítulos cada, e a plataforma pretende analisar o desempenho das duas para dar andamento aos outros projetos.

De acordo com a coluna Play, do jornal O Globo, uma das principais ideias é um remake de Pai Herói, trama de Janete Clair (1925-1983) exibida na Globo em 1979. A adaptação já está em desenvolvimento pela roteirista Renata Dias Gomes, que é neta da autora original e detém os direitos da obra.

Os autores Daniel Berlinsky e Antônio Barreira, responsáveis por adaptar Dona Beja, também já têm um projeto na manga. A sinopse ainda é mantida em sigilo. 

A produção de Dona Beja, aliás, foi tumultuada. Houve queixas do elenco em relação à desorganização nos bastidores. Bianca Bin chegou a ficar afastada por ter embates quanto às condições de trabalho.

Atrasos nas gravações também atrapalharam o desenvolvimento da obra: a própria Bianca não aceitou renovar seu contrato por mais um mês, e algumas cenas da personagem dela tiveram de ser cortadas ou adaptadas para uma dublê.

A novela foi dirigida pelo português Hugo de Sousa, que também não renovou seu contrato e deixou a novela no meio da pós-produção. A produtora Floresta, parceira da Max, precisou contratar a ex-diretora da Globo Flávia Lacerda para vistoriar a edição e montagem das cenas.


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