Apresentador da Record recusa convite da CNN Brasil; saiba o motivo

Álvaro Garnero recebeu uma proposta da CNN Brasil para ter um programa de viagens e gastronomia, mas recusou. Mesmo com uma oferta de salário mais interessante, ele optou por continuar na Record, onde trabalha desde 2007 e apresenta o 50 por 1, que já foi programa independente e hoje se tornou quadro fixo do Domingo Espetacular.

Fontes ouvidas pelo Notícias da TV afirmam que Garnero recusou o convite por acreditar que a Record lhe traz muito mais visibilidade do que a CNN Brasil pode oferecer. Afinal, a empresa de Edir Macedo é uma emissora aberta. Já o canal de notícias será distribuído somentes para assinantes da TV a cabo.

Herdeiro de um grupo empresarial e sócio de casas noturnas e restaurantes, o apresentador está na TV por hobby.

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Seu faturamento com os negócios fora do meio artístico é superior ao salário que recebe da Record. Portanto, por mais que a CNN Brasil tenha lhe oferecido uma proposta mais interessante, seu objetivo é ampliar o alcance de sua imagem, não a conta bancária.

Quem fez o convite foi Douglas Tavolaro, CEO da CNN Brasil, amigo de longa data de Garnero. A ideia do sócio do canal de notícias seria transformar o apresentador na versão brasileira de Anthony Bourdain (1956-2018), que trabalhou por anos na CNN dos Estados Unidos.

Apresentador, chef de cozinha, escritor e documentarista, Bourdain era um dos nomes mais populares do canal de notícias norte-americano. Por seis anos, apresentou o Anthony Bourdain: Parts Unknow, no qual viajava pelo mundo descobrindo lugares menos conhecidos e explorando suas culturas e culinária. O progama foi premiado 12 vezes no Emmy Awards.

Após recusar a oferta da CNN Brasil, Álvaro Garnero comunicou seus superiores na Record, que se sentiram gratos pela preferência e decidiram retribuir a gentileza. O 50 por 1, que antes ocupava em torno de sete minutos do Domingo Espetacular, teve seu tempo de duração ampliado para 15, mais que o dobro.

A reportagem procurou Álvaro Garnero e a CNN Brasil, mas ambos não responderam até a publicação deste texto.