TV WA
REPRODUÇÃO/BWF
Acce (à esq) luta contra Matths Alves em evento da BWF; companhia negocia com a TV WA
Enquanto nos Estados Unidos as gigantes de telecatch fecham acordos bilionários para exibirem seus combates na TV, no Brasil a batalha é fora do ringue: as empresas lutam para terem seus programas no ar. E a TV WA, que virou notícia recentemente ao comprar os direitos de exibição dos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de futebol, é peça importante para uma virada nesse combate.
A BWF (Brazilian Wrestling Federation), maior companhia de luta livre no país, está próxima de fechar contrato com a TV WA, como adianta o fundador da liga, Bob Júnior, ao Notícias da TV. O acordo marcaria a volta da empresa, que já teve transmissões esporádicas na Band e no YouTube, à televisão.
Muito afetada pelo coronavírus, a empresa teve uma de suas melhores experiências do ano passado com o canal de Walter Abrahão Filho. "Tentei fazer alguns shows [durante a pandemia], fiz um em setembro, outro em novembro com a TV WA e alguns eventos no sistema drive-in, mas esse sistema não foi muito legal. O evento com a TV WA foi bem bacana", afirma Bob Júnior.
Conceituados, os ringues da BWF revelaram o lutador Cezar Bononi, que atualmente atua na norte-americana AEW (All Elite Wrestling) --o programa semanal da liga é exibido no Brasil todo sábado, às 23h, no canal Space.
Já os lutadores da BWF passaram boa parte de 2020 isolados em suas casas, treinando da maneira que podiam, já que estavam restritos aos recursos de seus domicílios. Desde novembro, porém, voltaram para a academia e, segundo o fundador da companhia, em março estarão com força total.
Antes da TV WA, a Band parecia a favorita a televisionar um programa semanal de luta livre. Porém, por conta do coronavírus, isso não aconteceu. "A BWF, desde que fez aquele evento na Band em dezembro de 2019, estava com tudo bem encaminhado, com empresas, com patrocínios, com a própria emissora, mas a pandemia veio e atrapalhou bastante", conta o lutador.
"Quanto à TV WA, a gente tem um bom contato com eles, que gostaram muito do que a gente fez. Teve um bom retorno pra gente também, em questão de visibilidade. Então a gente está com um projeto para ter um programa semanal bem encaminhado agora. É só esperar passar [o pico da Covid-19]. A gente conversa muito com eles e, com certeza, vem coisa boa de lá", diz Bob Júnior.
Segundo o fundador, o possível novo programa semanal teria, idealmente, uma hora de duração para mostrar os principais talentos da luta livre brasileira.
Procurada pela reportagem, a TV WA não se pronunciou sobre as negociações com a BWF até a conclusão deste texto.
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