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BLINDADA NA RECORD

Ana Hickmann recorre a terapia e 'escudo' para lidar com críticas e inimigos na TV

FRANCISCO CEPEDA/AGNEWS

Imagem de Ana Hickmann no lançamento do novo cenário do Hoje em Dia, da Record

Ana Hickmann no lançamento do novo cenário do Hoje em Dia; apresentadora se sente mais segura no trabalho

GABRIEL PERLINE

Publicado em 17/2/2020 - 5h21

Em 2005, Ana Hickmann foi apedrejada quando estreou como apresentadora na Record. Passou anos ouvindo as mais diferentes críticas, que apontavam problemas desde sua maneira de se portar diante das câmeras até a sua entonação vocal. No meio do caminho, vieram desafetos, que torceram por sua queda. Terapia, amigos e Alexandre Corrêa, o marido a quem chama de "escudo", a blindaram para ela se solidificar na profissão e se tornar um dos principais nomes da emissora.

"Fiz terapia, contei com a ajuda de meus amigos, mas sobretudo do Ale [marido]. Ele sempre foi meu grande amigo, a pessoa que mais me deu apoio nessa vida. Sempre muito sábio, me ajudou a entender e a enxergar certas coisas, e ter muita força. Principalmente quando estava prestes a cair, ele me levantava. É meu marido, sócio, amigo, amante e escudo", disse ao Notícias da TV.

Prestes a completar 15 anos como apresentadora, a Ana Hickmann de hoje em nada lembra a do passado. Antigamente, era refém do teleprompter e tinha dificuldades com improviso. Atualmente, conduz com tranquilidade o Hoje em Dia ao vivo e passou a ser certeira em quadros gravados, como o reality show Hair.

"Eu não comecei criança na TV, mas era jovem e inexperiente. Tive o processo de amadurecimento aqui dentro. Quando entrei, o Detto Costa [diretor de criação da Record] disse: 'Prepare-se para os seus primeiros cinco anos, porque você vai apanhar. Mas vai formar uma couraça que vai te proteger'. E ele estava certo. Infelizmente algumas pessoas que encontrei no meio do caminho acabei não tendo a mesma sintonia, mas acho que faz parte da vida", avaliou.

Ana Hickmann entendeu que não basta ser uma pessoa dedicada e competente para estar na TV. Com a quantidade de desafetos públicos que colecionou até aqui --como Chris Flores e Ronaldo Esper--, se deu conta da necessidade de ser política e menos passional no ambiente de trabalho. Com o estilista, selou a paz. Mas com a jornalista, não há previsão de perdão.

"A gente vai aprendendo o que realmente vale a pena investir energia e o que não vale. Percebi de maneira inteligente que era necessário me cercar de pessoas que pensam e querem os mesmos objetivos que eu no trabalho. Isso é o grande diferencial. E tirei de perto pessoas que não tinham os mesmos objetivos, que queriam outras coisas. E aprendi a respeitar a vontade de cada um", comentou.

Novo programa

Entre 2009 e 2012, Ana teve a oportunidade de apresentar o Tudo É Possível, quando Eliana decidiu retornar ao SBT. Sua primeira experiência solo, no entanto, não agradou a casa e o público. Ainda muito engessada e bastante apreensiva com a responsabilidade de conduzir um programa de auditório aos domingos, ela não deu conta do recado e a atração foi encerrada.

Depois de oito anos, e com mais bagagem, a emissora voltou a acreditar em seu potencial e transformou o reality show Hair --inicialmente previsto para ser um quadro do Hoje em Dia-- em um programa de grade, com exibições às noites de sábado.

"Amadureci muito aqui dentro. Uma coisa que nunca perdi foi essa vontade de comemorar coisas boas. A primeira vez que batemos o primeiro lugar no Ibope com o Hoje em Dia saímos correndo pelos corredores dessa emissora que nem malucos. Ontem, quando entramos para fazer o primeiro piloto no novo cenário, fiquei emocionada. Quanta coisa aconteceu aqui. O tempo passa. Eu estou aqui e fico me questionando se é de verdade isso tudo? Fazer parte da história deste programa é algo que é de encher o peito de orgulho", comemorou.

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