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'A Globo pensa que as pessoas são burras', reclamam fãs de Carnaval

Reprodução/TV Globo

Luís Roberto de Múcio e Fátima Bernardes na Cidade do Samba; a dupla vai ancorar as transmissões do Rio - Reprodução/TV Globo

Luís Roberto de Múcio e Fátima Bernardes na Cidade do Samba; a dupla vai ancorar as transmissões do Rio

PAULO PACHECO

Publicado em 28/2/2014 - 17h35
Atualizado em 2/3/2014 - 7h12

Marcada pela descontração e por gafes, a cobertura do Carnaval de São Paulo e do Rio de Janeiro pela Globo não agrada a quem mais se interessa pela transmissão: os colecionadores e fanáticos por desfiles de escolas de samba.

Fanático há 16 anos e com mais de 500 desfiles em um acervo pessoal, alguns da década de 1970 (a Globo começou a transmitir em 1975), o assistente administrativo Willian Tadeu Leite, 25 anos, reclama da falta de análises mais sérias do Carnaval paulistano e carioca. Para ele, a que a Globo subestima a inteligência do telespectador.

“Os comentários são sempre elogiosos, não há uma análise técnica dos desfiles e as explicações do enredo praticamente desapareceram. A Globo pensa que as pessoas são burras, insensíveis e desinteressadas em entender o que estão assistindo”, detona Leite.

Outra bronca recorrente dos fãs de Carnaval são as constantes interrupções. Fanática desde 1993, a advogada Juliana Gomes Campos, 28 anos, se irrita quando a Globo interrompe o desfile para exibir outra atração.

“O mais irritante é a Globo cortar a transmissão para apresentar comentários, comerciais ou entrevistas fúteis que não acrescentam nada”, critica Juliana Gomes Campos, que coleciona mais de cem desfiles.

Gafes

Outra reclamação dos fanáticos por Carnaval são as gafes da Globo durante a transmissão. Piadas de mau gosto e uma aparente descontração que chega a ser constrangedora prejudicam a apreciação dos desfiles, na opinião dos colecionadores.

Com mais de 400 desfiles na coleção, o estudante de Engenharia João Salles Neto, 19 anos, se lembra de uma das piores gafes que já viu, no desfile da Unidos de Vila Maria, em 2013. “A repórter Daiana Garbin mostrou que um dos componentes tinha deixado o sapato para trás. A apresentadora Mariana Ferrão, em uma pergunta sem noção, questionou se tinha chulé, e a repórter foi lá, cheirou o sapato e fez a maior cara de nojo quando constatou o mau odor”, recorda.

Para Willian Tadeu Leite, a transmissão da Globo chega a ser bizarra quando humoristas e personalidades fora do contexto do Carnaval são convidados para comentar os desfiles. “Em um ano, um humorista passou a noite rindo sempre que o Egito aparecia em algum desfile, sem a menor reflexão sobre o fundamento disso dentro de cada tema”, reclama o colecionador.

Contrariando as queixas dos colecionadores, a transmissão da Globo em 2014 tem sido ainda mais informal do que nos anos anteriores. Sob as ordens do diretor de núcleo J.B. Oliveira, o Boninho, os apresentadores ficaram proibidos de se comportarem como em um telejornal. No Rio de Janeiro, Fátima Bernardes estreará como apresentadora e Tiago Leifert será repórter dos desfiles pela primeira vez.

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