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TV com internet lidera desejos da Black Friday; aprenda a se proteger

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Consumidor observa TVs em loja; televisores com internet lideram desejos da Black Friday 2014 - Reprodução

Consumidor observa TVs em loja; televisores com internet lideram desejos da Black Friday 2014

EDUARDO BONJOCH

Publicado em 17/11/2014 - 19h20

O consumidor brasileiro que deseja antecipar as compras de Natal pode encontrar boas promoções e algumas armadilhas durante a Black Friday, no próximo dia 28. Entre os produtos mais procurados neste ano, estão as TVs de 32 polegadas com acesso à internet, smartphones e notebooks, revela pesquisa do site Zoom. A sexta-feira de descontos surgiu nos EUA e ficou conhecida pelas ofertas tentadoras. Mas, para alguns, também se tornou sinônimo de dor de cabeça e decepção.

Na Black Friday do ano passado, a Fundação Procon-SP recebeu 87 queixas de consumidores. Entre as principais, estavam a instabilidade de conexão com os sites de compra, impedindo muitas vezes o término da transação; e a chamada “maquiagem de desconto”, que é o aumento artificial dos preços para dar a falsa impressão de que o desconto era maior.

Em todas essas situações, o consumidor precisa ficar atento. “Para ter certeza de que se trata de uma boa promoção, a dica é acompanhar desde já as oscilações de preço do aparelho eletrônico que você deseja adquirir no dia da Black Friday”, alerta Andrea Arantes, assessora técnica do Procon. “Com as ferramentas dos sites de comparação de preços, essa tarefa está ainda mais simples e o consumidor consegue monitorar se a queda no valor é mesmo real.”

Outro detalhe: nem todos os produtos necessariamente participam da promoção da Black Friday, e isso pode confundir quem acessa as lojas de varejo on-line. Segundo o Procon, os itens com desconto devem estar claramente identificados e destacados.

E se o consumidor não conseguir completar a compra devido à instabilidade do site também tem como se defender. “A sugestão é fotografar todas as telas da transação e registrar queixa”, orienta Andrea. “Quando está tudo documentado, o Procon tem mais condições de cobrar que a loja mantenha a mesma oferta ao consumidor lesado.”

Selo é garantia

Para Gastão Mattos, conselheiro da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o termo ‘Black Fraude’, que surgiu por causa dos abusos praticados pelas lojas há alguns anos aqui no Brasil, já se tornou “coisa do passado". Em 2013, a Camara-e.net criou um código de ética para incentivar o comércio eletrônico a adotar boas práticas durante a data. Em troca do selo Black Friday Legal, que está de volta este ano, as empresas se comprometeram a anunciar somente ofertas reais.

“O selo é uma garantia para o consumidor”, afirma Mattos. “No ano passado, 123 empresas apoiaram a iniciativa; até 11 de novembro de 2014, já eram 212, o que superou todas as expectativas.” Paralelamente, o número de reclamações dos consumidores caiu mais de 60%. “Foram menos de 20 no último ano.” A lista de lojas cadastradas inclui algumas das maiores redes de varejo eletrônico do país, como Ponto Frio, Casas Bahia, Extra, Ricardo Eletro e Magazine Luiza.

TV com internet na frente

O produto mais esperado pelos consumidores que desejam participar da Black Friday 2014 é a TV com acesso à internet de 32 polegadas: 24% dos consumidores tem intenção de comprar um modelo desse tipo em 28 de novembro. Hoje, o preço aproximado desse produto é de R$ 1.000 a R$ 1.300. Em seguida, aparecem smartphones (20%), notebooks (14%) e videogames (13%). Foi o que descobriu uma pesquisa do site Zoom, que compara preços e produtos, com 10 mil internautas.

E se a edição 2014 repetir os números da anterior, a troca do televisor ou do smartphone pode valer muito a pena. A média de descontos da categoria de TVs na Black Friday 2013 foi de 16%; entre os celulares e notebooks ficou em 18%. A maior variação média ocorreu entre os videogames: 27%.

“Como o varejo aproveita a data para liquidar estoques, as TVs, por exemplo, devem apresentar boas oportunidades de compra, pois a fabricação foi acelerada no início do ano por conta da Copa do Mundo”, comenta Thiago Flores, diretor executivo do Zoom. “Além disso, descontos de 10% e 20% podem representar uma boa economia para quem busca um produto eletrônico de valor mais alto.”


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