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Black Friday: TVs de 50" e 32" lideram buscas no Google; saiba escolher

FOTOS: REPRODUÇÃO

TV em sala decorada exibe jogo da seleção na Copa 2022

Campeãs de buscas na internet, as TVs 4K de 50" têm recurso para melhorar a imagem dos jogos

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 25/11/2022 - 6h15

Na semana que marca o início da Copa do Mundo e coincide com a Black Friday, as buscas por TVs de 50, 32 e 65 polegadas, respectivamente, lideram o ranking de quem pesquisa televisores no Google. Segundo o principal buscador da internet, o interesse por produtos da categoria de áudio e vídeo cresceu aproximadamente 17% de 13 a 19 de novembro em relação à semana anterior, que já apontava alta semelhante.

"Embora as buscas se concentrem mais nas TVs de 50" e 32", quando aparecem os resultados, boa parte dos interessados acaba clicando nos modelos de 55 e 43 polegadas", afirma Bruno Affonso, líder de Insights e Analytics para o varejo do Google. "O consumidor quer uma tela grande e, ao comparar os preços, percebe que pode comprar um televisor maior do que o previsto."

Na lista dos dez principais termos de buscas do setor, ainda aparecem TVs de 55", antena de TV digital e 4K, geralmente associado ao tamanho de tela de maior interesse do consumidor. O aumento nas pesquisas de televisores também vem sendo notado nas lojas. De acordo com a GfK, as vendas de telas cresceram 69,4% no varejo, de 7 a 13 de novembro, em relação ao mesmo período de 2021.

A pesquisa também revelou que as altas mais significativas foram de TVs a partir de 60" e com menos de 40", que subiram 131,6% e 81,9%, respectivamente. "Assim como as promoções antes do início da Copa, a evolução da nossa seleção no torneio também pode despertar o interesse do público para assistir à final em uma tela maior, com imagem de maior qualidade", comenta Fernando Baialuna, diretor de Negócios e Varejo da GfK.

Na hora da compra, o consumidor precisa ficar atento. As TVs de 32", por exemplo, oferecem resolução HD, que é inferior à adotada nas transmissões de TV aberta, canais de alta definição da TV paga e boa parte dos serviços de streaming. E detalhe: modelos desse tamanho das principais marcas custam, em média, R$ 1.100. Com R$ 400 a mais, dá para investir em uma tela maior, de 40" com definição Full-HD, que é padrão nas principais fontes de vídeo.

Mas se apenas a TV de 32" couber no seu orçamento, não se iluda com os modelos mais baratos. Esses produtos costumam trazem poucos aplicativos de smart TV e não permitem a adição de novos. Além disso, o processador limitado não dá conta de acessar as funções de smart TV com rapidez, o que pode irritar o consumidor.

TV com sistema Android: completa em apps

Cuidado com a plataforma smart

Para ter a oferta mais completa de apps, a dica é procurar smart TVs que rodem o sistema Tizen (Samsung), webOS (LG) e Android (TCL, Semp, Philips, Philco e Aiwa; com cuidado na escolha, porque várias marcas têm parceria com mais de uma plataforma) ou Google TV (algumas telas da TCL). Boa pedida em modelos mais baratos da Semp, TCL, Philco e AOC, o sistema Roku TV não oferece o serviço Star+, que transmite a Libertadores e jogos europeus.

Recurso obrigatório nas telas grandes, a possibilidade de comandar a TV através de recursos de voz já aparece em alguns modelos de 32". Vale a pena procurar por essa função, que substitui o processo lento e chato de digitar letra por letra por um teclado virtual através do controle remoto, pela simplicidade de falar o que quer ver nas buscas no YouTube e nos serviços de streaming.

TV 4K de 50" a partir de R$ 2,1 mil

Se você está pesquisando TVs de 50", deve ter uma dúvida: como pode um modelo custar R$ 2.100 e outro R$ 6.300? Embora as duas apresentem resolução 4K, que é quatro vezes superior à Full-HD, a variação de preço está relacionada à tecnologia adotada, que influencia (e muito) na qualidade da imagem.

Mas, em primeiro lugar, o consumidor precisa saber que qualquer televisor 4K de 50" é capaz de exibir atrações com maior nitidez, detalhamento e profundidade na comparação com telas menores e modelos mais antigos, como o da sua sala. Essas TVs também podem simular imagens Ultra-HD a partir de qualquer conteúdo com resolução inferior.

O problema é que, quando avaliados dentro da categoria UHD, os televisores de LED 4K mais baratos saem perdendo porque apresentam limitações de contraste, que ficam evidentes na reprodução de imagens escuras. Detalhes em preto, por exemplo, acabam sendo reproduzidos em um tom cinza escuro ou esbranquiçado, reforçando os vazamentos de luz, mais comuns nos cantos da tela.

Da evolução das TVs de LED tradicionais, surgiram as telas QLED, com painel de pontos quânticos, oferecidos por marcas como Samsung, TCL e Toshiba; e NanoCell, da LG, com nanopartículas que filtram as cores. Nos dois casos, a vantagem é a mesma: obter maior pureza e volume de cores, acrescentando elementos ao processo de formação da imagem.

E no topo das TVs premium, competindo pela melhor qualidade da imagem, estão as TVs OLED e com tecnologia miniLED, que também disputam a preferência do exigente público gamer. Mas prepare o bolso: uma TV de 50" desse tipo pode custar de duas e meia a três vezes o preço de uma tela 4K convencional de mesmo tamanho.

Única marca com TVs OLED no Brasil, a LG tem um modelo de 48", que custa a partir de R$ 5.300. A tecnologia de pixels orgânicos dispensa iluminação interna, como as telas de LED. Cada pixel consegue emitir a própria luz, permitindo níveis imbatíveis de contraste com a reprodução de pretos profundos com fidelidade nas imagens escuras.

Dos três fabricantes que já têm TVs com tecnologia de miniLEDs, só a Samsung oferece uma opção de 50", da linha Neo QLED, que custa R$ 6.300. Nesses modelos, cada LED convencional utilizado na formação das imagens é substituído por dezenas de miniLEDs com alta potência distribuídos por toda a tela. Esse processo eleva o contraste e o brilho, que é muito superior ao das TVs OLED, além de reduzir os vazamentos de luz nos cantos do televisor.


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