DANA DELANY
Divulgação/HBO
Dana Delany com Aidan Quinn em cena da minissérie O Hóspede Americano; sem perrengue
O elenco masculino da minissérie O Hóspede Americano passou vários perrengues nas gravações realizadas na Amazônia, mas a atriz Dana Delany teve uma rotina bem mais tranquila enquanto esteve no Brasil. Como ela fez todas as suas cenas em São Paulo, pôde explorar os museus e comprar móveis pela metrópole enquanto seus colegas se embrenhavam na floresta.
"Eu tive muito mais tempo livre, porque o resto do elenco trabalhou bastante. Aproveitei para conhecer os museus, porque gosto muito de arte e nunca tinha ido ao Masp [Museu de Arte de São Paulo], que tem uma coleção incrível", conta Dana ao Notícias da TV.
Vencedora de dois Emmys por seu trabalho no drama de guerra China Beach (1988-1991), a nova-iorquina também aproveitou a viagem para redecorar sua casa nos Estados Unidos (foto abaixo). "Gosto muito da mobília brasileira. Comprei essas poltronas feitas pelo Jorge Zalszupin [arquiteto e designer polonês radicado no Brasil, 1922-2020], acho que são de 1950 ou 1960. Encomendei as duas no Brasil e mandei entregar aqui", explica.
reprodução/notícias da tv
Dana mostra poltrona que comprou no Brasil
Dirigida por Bruno Barreto, O Hóspede Americano conta a história de uma expedição que o então general Rondon (Chico Díaz) e o ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt (Aidan Quinn) fazem pela Amazônia para cartografar o Rio da Dúvida --rebatizado de Rio Roosevelt após a jornada.
Dana interpreta Edith, mulher de Theodore, que não embarcou na viagem e ficou no Rio de Janeiro enquanto o marido bancava o aventureiro. A ex-primeira-dama, assim como sua intérprete na minissérie da HBO, teve uma estadia bem mais tranquila do que Teddy, que quase morreu na expedição.
As gravações dos quatro episódios ocorreram em 2018 em áreas reais da floresta, o que gerou vários perrengues para os atores envolvidos. O caso mais extremo foi o do britânico Chris Mason, que vive Kermit, filho do casal presidencial: ele pegou berne e gravou suas cenas com a larva de mosquito se desenvolvendo em sua cabeça.
"Algumas pessoas da equipe tinham como função pegar os animais selvagens e arremessá-los longe. Eram pessoas muito corajosas, que seguravam escorpiões e cobras como se não fossem nada", lembra Mason à reportagem. "Até no hotel onde estávamos os bichos apareciam. Aidan encontrou uma cobra-coral no quarto dele, saiu de lá parecendo um fantasma. Também éramos picados por formigas lava-pés o tempo todo."
Já Dana evitou a vida selvagem e aproveitou seu quase anonimato no Brasil para explorar São Paulo --que fez as vezes de Rio de Janeiro nas gravações. "Tive meu tempo para olhar móveis, arte e andar pelas ruas, absorver essa atmosfera que a cidade tem. E, claro, beber muitas caipirinhas (risos)."
A atriz tem uma longa história com o Brasil. Em 1986, ela gravou em Belém o filme Selva Viva, no qual contracenou com Chico Díaz --seu colega de elenco em O Hóspede Americano. "Ele foi a primeira pessoa que me levou para o Rio de Janeiro, é um ator e um colega incrível. E eu não o via há quase 35 anos, então foi uma reunião linda", valoriza.
Em 1988, ela visitou Ouro Preto para gravar Luar Sobre Parador, e achou a cidade mineira encantadora. Dana gostou tanto do país, aliás, que vem para cá até quando não tem nenhum projeto, apenas para aproveitar o Brasil.
"Fico sempre feliz quando estou no Brasil, virou meio que meu segunda país. A arte, a música, a comida (risos), é tudo incrível! Não vejo a hora de visitar novamente, uma amiga minha acabou de voltar daí e eu fiquei morrendo de inveja dela", admite.
A HBO exibe o segundo episódio de O Hóspede Americano neste domingo (3), às 23h. A minissérie completa também está disponível na HBO Max. Confira o trailer da produção:
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