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TIDELANDS

Sem Ritinha, Marco Pigossi vira 'sereio' em série australiana da Netflix

Jasin Boland/Netflix

O brasileiro Marco Pigossi em cena quente com Elsa Pataky na primeira temporada de Tidelands - Jasin Boland/Netflix

O brasileiro Marco Pigossi em cena quente com Elsa Pataky na primeira temporada de Tidelands

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 13/12/2018 - 15h44
Atualizado em 14/12/2018 - 4h00

A Força do Querer chegou ao fim há mais de um ano, mas fica impossível não se lembrar da novela ao ver Tidelands, série australiana que a Netflix lança nesta sexta (14). É que o brasileiro Marco Pigossi, que foi par da "sereia" Ritinha (Isis Valverde) na trama de Gloria Perez, volta à temática das criaturas mitológicas do mar. Dessa vez, porém, ele vive um dos "sereios".

O ator de 29 anos faz sua estreia em uma produção internacional na pele de Dylan, um dos tidelanders, misteriosa comunidade que vive praticamente isolada na pequena cidade de Orphelin Bay. Dylan é braço direito da líder do grupo, Adrielle (a espanhola Elsa Pataky), mulher sedutora que faz de tudo para manter seu poder.

Pigossi não faz feio na hora de atuar em inglês, embora fale com um sotaque bizarro que nunca é explicado (o personagem não é brasileiro, mas também não soa como os atores australianos) e com uma voz muito grossa, em uma tentativa de parecer mais cruel --mas que não combina muito com seus traços de bom moço.

Logo em sua primeira investida no estrangeiro, o brasileiro conseguiu um papel de destaque. Ele é o segundo nome creditado na abertura da série, atrás apenas da protagonista Charlotte Best. É uma posição de destaque para o ator, algo que ele obteve uma única vez durante os 14 anos que passou na Globo: em Sangue Bom (2013), ele e Sophie Charlotte eram os primeiros atores a receberem crédito.

História de redenção
Tidelands gira em torno de Cal McTeer (Charlotte Best), jovem que volta a Orphelin Bay depois de passar uma década na prisão. Ela precisa lidar com a desconfiança dos outros moradores da vila, ao mesmo tempo em que começa a se envolver nos negócios do irmão Augie (Aaron Jakubenko), que usa seu barco de pesca como fachada para comprar drogas dos tidelanders e revendê-las a criminosos.

Cal também vira uma das pontas de um triângulo amoroso: seu retorno à cidade onde nasceu acende a paixão por um amigo de infância, o policial inexperiente Corey (Mattias Inwood), mas ela também se sente atraída por Dylan, que pode ajudá-la a conseguir respostas para um mistério de seu passado.

A série aproveita as paisagens paradisíacas da Austrália (é a primeira série da Netflix a ser rodada no país) e coloca seu belo elenco em trajes sumários nas praias. Pigossi exibe o tanquinho sarado em cenas sem camisa, Elsa Pataky nunca usa sutiã, e Charlotte Best surge nua em diversas sequências. Além disso, os tidelanders são seres muito sexuais, e estão sempre aos beijos ou transando.

Mais do que isso, Tidelands tenta prender o público com uma trama repleta de mistérios: o passado de Cal é uma incógnita, e Adrielle gasta verdadeiras fortunas em pedaços de objetos antigos, com um propósito que ela não revela.

Mesmo a gama de poderes dos tidelanders desperta a curiosidade do telespectador: os "sereios" da série conseguem controlar a água e influenciar humanos com comandos de voz, mas há indícios de que eles podem fazer muito mais do que isso.

Com apenas oito episódios curtos, de cerca de 40 minutos cada, a série merece ser vista por ser feita em um país cujas produções raramente chegam ao Brasil, pelo fato de ter um brasileiro no elenco (e Pigossi se sai muito melhor do que Rodrigo Santoro em Lost), ou mesmo pelo tom quase novelesco do roteiro.

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