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Fraca, 3ª temporada de Emily em Paris vira De Férias com o Ex sem sexo

REPRODUÇÃO/NETFLIX

Imagem de Lily Collins (à esq.) e Lucas Bravo em cena da 3ª temporada de Emily em Paris

Lily Collins e Lucas Bravo em cena de Emily em Paris; 3ª temporada é a mais fraca da série

PAOLA ZANON

paola@noticiasdatv.com

Publicado em 22/12/2022 - 6h15

A terceira temporada de Emily em Paris estreou na Netflix na última quarta-feira (21), mas se mostrou a mais fraca da série. O enredo teve um troca-troca intenso de casais, com cenas clichês de romance, e jogou fora o brilho que bons personagens conquistaram nos episódios anteriores.

[Atenção: Contém spoilers da terceira temporada de Emily em Paris abaixo]

A nova temporada começou de forma lenta, sem grandes acontecimentos até o quinto episódio. As coisas andaram de forma tão devagar, que cada fim de capítulo parecia uma despedida da série.

Emily (Lily Collins) terminou a segunda temporada como a maior vilã de sua própria história ao mesmo tempo em que Camille (Camille Razat) e Mindy (Ashley Park) conquistaram o público ao ofuscarem o protagonismo da irritante norte-americana.

A solução que os autores encontraram para a redenção da publicitária foi amenizar a traição que ela cometeu com outras tantas traições. Para isso, transformaram Camille em uma personagem LGBTQIA+ que em mais de 20 episódios nunca teve o arco da sexualidade trabalhado.

As participações da francesa na nova temporada foram mínimas e sem contexto --ela chegou a ficar fora de dois episódios. O roteiro também a transformou em uma mentirosa sem qualquer consideração por Gabriel (Lucas Bravo) ou Emily. Não que ela devesse isso a eles, mas perdeu completamente a personalidade.

Os autores também não fizeram muita questão de explorar a relação entre Camille e Emily. Na temporada anterior, a marqueteira estava disposta a reconquistar a confiança da curadora de arte, mas ao ver a então amiga ter uma atitude que ela desaprovava, em vez de conversar, a protagonista passou a dar dicas para desencorajar Gabriel a seguir com o namoro.

Outros relacionamentos também sofreram reviravoltas e fizeram personagens regredirem. Mindy, que terminou a segunda temporada bem resolvida tanto na vida amorosa, quanto profissional, trocou o romântico e simples Benoit (Kevin Dias) por um empresário manipulador que dava em cima dela, mesmo sabendo que era comprometida, em nome de uma paixão adolescente.

Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) deixou escapar o fotógrafo que a satisfazia sexualmente para reatar com o ex-marido em vez de oficializar o divórcio. E Camille, que fez de tudo para reconquistar Gabriel, desceu ainda mais baixo do que ele quando ficou com Emily no mesmo dia que terminou com ela.

E por falar em Emily, ela até avançou na relação com Alfie (Lucien Laviscount), mas voltou para a estaca zero diante de uma declaração do chef francês, trazendo exatamente o mesmo drama saturado das temporadas anteriores.

Nem tudo foi tragédia

Por outro lado, todos os personagens evoluíram no núcleo profissional. O maior destaque ficou para Sylvie, que mostrou seu lado imponente ao expulsar Madeline (Kate Walsh) de Paris de vez, enquanto Emily continuou trazendo soluções brilhantes para os problemas dos clientes da agência, que recebeu um novo nome.

Mindy expandiu seu público e passou a brilhar sozinha nos palcos, e Camille teve uma exposição de arte muito bem-sucedida --apesar de solta no contexto da história.

Gabriel conseguiu elevar ainda mais o nome de seu restaurante e encheu a agenda de reservas durante meses, o que fez com que ele sonhasse com uma estrela Michelin, e Alfie se libertou do trabalho no banco para assumir um cargo de liderança que o manteve na capital francesa. 

Assista abaixo o trailer da terceira temporada de Emily em Paris:


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