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Diabo, mágico e até Freud: as parcerias mais inusitadas das séries policiais

Divulgação/Fox

O ator Tom Ellis em cena de Lucifer, série que mistura o Diabo com uma detetive - Divulgação/Fox

O ator Tom Ellis em cena de Lucifer, série que mistura o Diabo com uma detetive

JOÃO DA PAZ

Publicado em 10/7/2018 - 5h21

O gênero policial é um dos que mais rende séries na TV norte-americana. Na tentativa de se destacar na multidão, produtores precisam suar a camisa para criar uma premissa diferente. Assim, detetives formam parcerias inusitadas com ilusionistas, ex-criminosos e até com o próprio Diabo. A lista de duplas fora do comum cresceu na última quinta (5) com a inclusão de Sigmund Freud (1856-1939), o famoso pai da psicanálise.

Um dos pensadores mais estudados da história da humanidade será protagonista do suspense policial Freud, uma produção austríaca da Netflix. Na série, o estudioso ajudará um detetive, ex-veterano de guerra, nas buscas por um serial killer na cidade de Viena, onde Freud de fato trabalhou, no século 19.

Será curioso ver como a trama inserirá Freud no meio policial. Como a sinopse da série adianta que ela mostrará o austríaco em sua juventude, a produção poderá acompanhar sua transição do campo da Medicina ao estudo da mente humana.

E, por mais bizarro que seja imaginar uma série em que Freud discute motivações de um assassinato com um detetive, uma leve observada nas séries da TV americana revela que não há limite para essas estranhezas.

O que dizer do Diabo em pessoa que, cansado de sua vidinha tediosa no Inferno, decidiu aparecer na Terra, abriu uma das casas noturnas mais badaladas de Los Angeles e, de quebra, virou assistente de uma policial? Assim é Lucifer, protagonizada por Tom Ellis e que tem tantos fãs ao redor do mundo que ganhou vida nova na Netflix depois de ser cancelada pela Fox neste ano.

Outra dupla absurda é formada em The Blacklist (ou Lista Negra, na Globo). O público comprou a ideia de que um dos criminosos mais procurados dos Estados Unidos, Raymond "Red" Reddington (James Spader), simplesmente decidiu se entregar para o FBI e ofereceu uma lista com nomes de grandes criminosos.

Red teve a ousadia de se colocar à disposição da lei para pegar esses caras, desde que trabalhasse ao lado da agente novata Elizabeth Keen (Megan Boone).

divulgação/nbc

James Spader em cena símbolo de Blacklist; criminoso se entrega na maior boa vontade

Neste ano, a rede ABC veio com a ideia de inserir um ilusionista no FBI, na série Deception. Cameron Black (Jack Cutmore-Scott) teve a carreira no showbiz arruinada após um escândalo e se tornou o primeiro consultor mágico do FBI, com a missão de resolver crimes incomuns. Como era de se esperar, a série foi uma decepção (trocadilho mais do que justo) e cancelada após a primeira temporada.

Mentes brilhantes
Colocar personagens inteligentíssimos no meio policial também pode render uma série, mesmo se eles não tiverem nenhuma habilidade com armas. Em Limitless (2015-2016), um músico de talento duvidoso entrou para o FBI por causa de sua sagacidade fora do comum, que ele adquiriu de forma ilegal. Finch (Jake McDorman) tomava uma droga que fazia seu cérebro funcionar com 100% da capacidade.

Na popular The Mentalist (2008-2015), que durou sete temporadas, o civil Patrick Jane (Simon Baker) usava seu faro de observador e visão analítica na unidade de combate ao crime de uma agência de investigação californiana. A motivação de Jane era pegar o serial killer que matou sua mulher.

Psych (2006-2014), também ambientada na Califórnia, tinha um vidente de meia-tigela que ajudava um departamento de polícia. Shawn Spencer (James Roday), usava sua memória fotográfica para resolver casos criminais. A série teve oito temporadas e ainda ganhou um filme _a continuação está em desenvolvimento.

Embora não seja uma série essencialmente policial, Fringe (2008-2013) colocou um gênio para trabalhar lado a lado com agentes do FBI. Dono de um QI de 190 e poliglota (com fluência em oito idiomas), o jovem Peter Bishop (Joshua Jackson) era um consultor da polícia federal norte-americana no drama de ficção científica.

Nathan Fillion em Castle; "escritor" estampado no peito

Poder da palavra
A clássica Castle (2009-2016) trouxe o renomado autor Richard Castle (Nathan Fillion), best-seller do New York Times, trabalhando em conjunto com a detetive de homicídios Kate Beckett (Stana Katic), em Nova York.

Ele entrou para esse mundo da investigação pois foi questionado sobre um assassinato que emulava os acontecimentos de um de seus livros. Depois disso, virou parceiro de Kate.

Já em Instinct, também situada em Nova York, um escritor é interrogado pela polícia porque um serial killer se inspirou em um dos seus livros para cometer crimes. Alan Cumming interpreta Dylan Reinhart, um professor universitário que auxilia a detetive Elizabeth "Lizzie" Needham (Bojana Novakovic) a investigar casos. A série estreou no início deste ano e foi renovada para uma segunda temporada.

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