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Fuga zumbi

Depois de temporada arrastada, pirataria de Walking Dead cai 50% no Brasil

Divulgação/AMC

Andrew Lincoln em imagem de Mercy, primeiro episódio da oitava temporada de Walking Dead - Divulgação/AMC

Andrew Lincoln em imagem de Mercy, primeiro episódio da oitava temporada de Walking Dead

REDAÇÃO

Publicado em 25/10/2017 - 5h03

A estreia do oitavo ano de Walking Dead perdeu público tanto na TV quanto na pirataria online. Downloads ilegais do episódio Mercy, exibido no domingo (22), caíram pela metade no Brasil e nos Estados Unidos. Já a evasão de telespectadores no canal AMC, em comparação com o começo da temporada anterior, foi de 33%. A falta de um gancho imperdível e a temporada anterior maçante contribuíram para a fuga de público.

No mundo todo, a pirataria da nova fase da série de zumbis teve uma queda de 42%, contabilizando o período de 24 horas após o episódio ir ao ar, segundo levantamento da empresa alemã Tecxipio, especializada em mensurar tráfego na internet.

A baixa na pirataria pode ser vista com bons olhos, caso a análise seja feita ao observar que o canal AMC, em parceria com a Fox International, exibe o drama zumbi em 125 países; na maioria deles, menos de 24 horas depois da estreia nos Estados Unidos. Ou seja: o telespectador não americano tem como acompanhar a série simultaneamente sem apelar para meios ilegais.

O mais provável, no entanto, é que o público tenha perdido interesse pela série, mesmo depois de uma agressiva ação do AMC para promover o duelo entre o herói  Rick Grimes (Andrew Lincoln) e o vilão Negan (Jeffrey Dean Morgan), rotulado de Guerra Total, menção ao arco importante e explosivo contado na história em quadrinhos homônima na qual a série se baseia.

Apesar da queda, Walking Dead ainda é uma das séries mais assistidas da TV norte-americana entre o público adulto (de 18 a 49 anos): o número de telespectadores nessa faixa é maior do que o de The Big Bang Theory (CBS) e This Is Us (NBC).

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