Estreia do Paramount+
Imagens: Divulgação/Paramount Network
O ator Kevin Costner em cena de Yellowstone, série que entra na plataforma Paramount+ nesta terça (1º)
JOÃO DA PAZ
Publicado em 1/10/2019 - 4h57
Segunda série de maior audiência da TV paga americana, atrás apenas de Walking Dead, Yellowstone estreia no Brasil nesta terça-feira (1º), na plataforma Paramount+. O drama ambientado na zona rural tem Kevin Costner na pele de um caubói, patriarca de uma família instável, recheada de irmãos briguentos e com uma loira empoderada e boca suja.
A primeira temporada entra completa no Paramount+ um ano depois da estreia nos Estados Unidos (a série já está renovada para a terceira temporada). Na TV por assinatura, o Paramount+ está no Now, disponível para clientes da Claro. Há também a possibilidade de acessá-lo nos sistemas operacionais Android e iOS, em aparelhos celulares. Por esse caminho, o cliente pode entrar na plataforma sem vinculação com qualquer operadora de TV paga. Basta pagar R$ 19,90 por mês.
Confira abaixo cinco motivos para assistir à primeira temporada de Yellowstone:
O vaqueiro John Dutton (Kevin Costner) pede perdão pelos pecados que ainda não cometeu
Em Yellowstone, Kevin Costner interpreta o caubói John Dutton. A família dele é dona de um rancho desde 1886, e atualmente o local se tornou o maior dos EUA. Ele tem quatro filhos e muitos inimigos de olho em um pedaço do enorme terreno. Ao enfrentar adversários ou aconselhar a prole, John Dutton dispara conselhos e frases de efeito que podem fazer pensar ou causar risos.
O vaqueiro é dono de dizeres como "isso não é um jogo de damas, é xadrez", ao falar com um dos filhos sobre a dureza de administrar uma fazenda. Para um inimigo, John é curto e grosso: "Aqui é a América, não compartilhamos terra". A outro filho, solta uma pérola: "Advogados são a espada deste século. E palavras são armas".
John não passa um episódio sem gastar sua sabedoria bem peculiar. Sempre em um tom de voz baixo, sem rodeios. Como quando fala ao seu padre: "Eu não me arrependo dos pecados que cometi. O que me preocupa é o meu próximo pecado".
Nas brigas entre Jamie (Wes Bentley) e Beth (Kelly Reilly), a loira humilha o irmão advogado
Quem tem irmão, um que seja, sabe bem como é conturbada uma vida em família. Principalmente se for uma relação de amor e ódio, daquelas de irmãos que não se dão bem no dia a dia, mas que ajudam um o outro em momentos de urgência. Assim é Yellowstone, com quatro irmãos encrequeiros que tentam ajudar o pai, John Dutton, a manter o rancho na família. E um deles será o herdeiro de tudo.
Lee (Dave Annable) é o mais velho e, consequentemente, bem próximo do pai, com o rótulo de ser o mais leal do quarteto. Porém, não tem qualquer ginga para administrar o rancho, chamado de Yellowstone. Jamie (Wes Bentley) é um advogado que sonha em crescer na carreira, mas longe de casa. Ele é do tipo que tenta sempre agradar ao pai, que por sua vez tem zero confiança nele.
Única mulher herdeira do clã, Beth (Kelly Reilly) é a queridinha do papai. Expert em finanças, ela está pouco se lixando para o rancho. Por fim, o caçula Kayce (Luke Grimes) larga o império do pai para ter uma vida simples, ao lado de uma índia.
A loira desbocada Beth (Kelly) veste a camisa do "tô nem aí" e vive sem medir consequências
Sem dúvida, Beth é a personagem mais intrigante de Yellowstone. Ela liga o botão do f***-se e vai vivendo sua vida sem depender de ninguém. Tem uma rixa bem específica com o irmão Jamie e, vez sim e outra também, o deixa envergonhado e com o rabo entre as pernas.
Beth dispensa homens em bares apenas dizendo o seu nome, o que afugenta os rapazes interessados. Ela ainda toma banho nua em uma banheira no meio do rancho, sem receio de que todos a vejam. Fala palavrão, bebe todas e faz sexo com quem bem entender. Todo esse fogo de Beth a faz destemida e útil para os planos do "papai", como ela carinhosamente chama John.
Beth (Kelly) conversa com Cole Hauser (Rip Wheeler); lindas passagens bem no meio do mato
A história de Yellowstone se passa no Estado de Montana, noroeste dos EUA, quarto maior Estado em extensão territorial do país. A série foi gravada lá mesmo, e também em Utah. As cenas da trama não são artificiais, tudo ali é real. O que proporciona um visual de tirar o fôlego, com imagens de cavalos, gados, montanhas e árvores, como as que estampam calendários entregues por mercadinhos e açougues, tradicionalmente a cada fim de ano.
Ver na tela a zona rural agrada ao telespectador acostumado com esse mundo de chapéus estilizados, calças jeans apertadas, cintos com fivelas, terra e muito verde. Um contraste com o que se vê mais na TV, nas séries gravadas em centros urbanos.
Kayce (Luke Grimes) aponta uma arma em Yellowstone; violência na série vai de tiros a socos
Quem assiste Succession ou Empire pode ver algumas semelhanças com Yellowstone (que, de fato, existem). Principalmente na trama, de filhos brigando pelo posto de herdeiro do clã. Mas o que diferencia a série rural é a ação. Muita ação.
Yellowstone não se intimida ao mostrar fuga com cavalos, tiroteios no meio do mato e perseguição com helicópteros. E não faltam brigas de socos entre esses homens que não levam desaforo para casa.
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