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Machismo

De 41 novas séries da TV dos EUA, apenas uma será dirigida por mulher

Divulgação/TCA

A diretora Liz Friedlander no painel de Conviction no seminário da TCA, em agosto de 2016 - Divulgação/TCA

A diretora Liz Friedlander no painel de Conviction no seminário da TCA, em agosto de 2016

REDAÇÃO

Publicado em 26/2/2017 - 8h37

As redes de TV aberta norte-americanas estão cada vez mais dominadas por homens. Das 41 novas séries dramáticas a serem testadas até maio por NBC, ABC, CBS, Fox e The CW, apenas uma será dirigida por mulher: Las Reinas, por Liz Friedlander, diretora que tem no currículo trabalhos em produções de peso como Melrose Place (1992-1999), Gossip Girl (2007-2012) e The Following (2013-2015), entre outras.

Las Reinas terá como vilã a atriz brasileira Sônia Braga (Aquarius). Ela será Gabriella De La Reina, a chefe de uma organização criminosa em Miami. A série mostra o crime na cidade do ponto de vista da detetive Sonya de La Reina, neta de Gabriella.

O espaço para diretoras tem caído gradativamente nos últimos anos. Em 2016, foram duas nas mais de 40 séries novatas. No ano anterior, quatro.

De acordo com profissionais da indústria de entretenimento ouvidas pelo site Deadline, a escassez de mulheres pode ser explicada pelo conservadorismo. As redes preferem entregar os pilotos, que custam por volta de US$ 8 milhões (R$ 24,8 milhões), a um diretor veterano, pois seria um risco apostar em alguém inexperiente. Não há tantas mulheres assim com bagagem para dirigir um piloto de série dramática, por isso a ausência delas.

No ano passado, Liz ficou encarregada de dirigir o piloto de Conviction, estrelada por Hayley Atwell (Agent Carter), para a ABC. Seu trabalho foi fundamental para o produto virar uma série. Apesar de ter muito marketing em volta e de ser uma grande aposta do ano passado, Conviction não passou dos 13 episódios na primeira temporada, um sinal de que deve ser cancelada.

Outros dois pilotos dirigidos por Liz se tornaram séries: Stalker (CBS), em 2014, e The Secret Circle (The CW), de 2011. Ambas foram canceladas

Das séries mais populares da TV, Empire é a que mais abre espaço para mulheres: cinco diretoras estão à frente de seis episódios dos nove da atual terceira temporada.

Já Game of Thrones está há três anos sem ter uma mulher no comando. Entre os 60 episódios exibidos até agora, só quatro (7%) foram dirigidos por uma única mulher: Michelle MacLaren, considerada uma lenda da TV.


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