SORTE DE PRINCIPIANTE?
Divulgação/Universal+
Anjli Mohindra (Archie) e Paapa Essiedu (George) em cena da série britânica The Lazarus Project
O que fazer depois de atingir a perfeição logo na estreia? Como levantar o nível de um projeto aclamado de maneira unânime? São dilemas que atormentam o elenco da série britânica The Lazarus Project. Afinal, a primeira temporada teve 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes, que compila críticas de dezenas de especialistas. O segundo ano chega nesta sexta (23) com expectativa alta --e muita cobrança para manter o nível.
"Acho que aumenta a pressão, na verdade. É como uma banda, se seu primeiro álbum é considerado um dos melhores, e as pessoas gostam tanto dele, o que você vai fazer no segundo?", compara Rudi Dharmalingam, intérprete de Shiv na série, em conversa com o Notícias da TV.
"Não tem como evitar essa pressão. Quando você coloca o patamar lá no alto logo de cara, você tem que dar um jeito de ir mais alto ainda. Espero que a gente tenha feito isso na segunda temporada. O que eu posso dizer é que a equipe se esforçou muito para superar a primeira", continua o ator.
Anjli Mohindra, que vive Archie na produção de ficção científica, também sente a mesma pressão do colega. "Toda vez que eu vejo algo que fiz, começo a me perguntar se poderei atuar novamente (risos). Depois da aceitação do primeiro ano, eu ficava pensando: 'Meu Deus, será que consigo fazer essa personagem de novo? Será que eu consigo encontrar aquilo que as pessoas amaram tanto nela?'. É um medo um pouco egoísta, entende?", desabafa.
Por outro lado, a atriz confessa um certo alívio em saber que a série foi bem aceita na estreia e que há um público disposto a continuar assistindo. "Não há nada melhor do que chegar no estúdio para gravar, colocar seu figurino e saber que as pessoas gostaram do que viram. Celebrar que temos uma plateia! É uma dicotomia esquisita, mas é assim que acontece comigo", admite.
"O que eu posso dizer é que todos estávamos muito empolgados de poder voltar para fazer tudo de novo, e adoraríamos fazer uma terceira temporada", continua Anjli. "E uma quarta, uma quinta, uma sexta... Por que não uma décima? Um belo número redondo (risos)", completa Dharmalingam.
The Lazarus Project gira em torno de George (Paapa Essiedu, indicado ao Emmy por I May Destroy You), um sujeito que acorda em um dia comum e percebe que já viveu aquelas 24 horas antes. Ele é o único que parece estar ciente da repetição e acaba convocado para o Projeto Lazarus, organização que tem como função primordial impedir o apocalipse.
George descobre que pertence a um grupo seletíssimo (apenas 0,000001% da população mundial, ou cerca de 80 pessoas) com o gene mutante da consciência de loopings temporais. Os integrantes do projeto conseguem rebobinar o tempo toda vez que identificam uma ameaça ao planeta e tentam solucionar o conflito antes que ele aconteça de fato.
Por se tratar de uma série com loopings temporais, é impossível não pensar em Feitiço do Tempo (1993), comédia clássica que prendia o personagem de Bill Murray no Dia da Marmota. "Todo mundo fala sobre o filme, que é uma referência constante para a equipe, mas eu preciso confessar que nunca vi", admite Dharmalingam, envergonhado. "Eu preciso ver esse filme!"
Ele tem, no entanto, outras boas referências de produções sobre viagens no tempo na sua cabeceira. "Pessoalmente, acho Interestelar [2014] uma obra de arte. Eu reassisti há alguns meses e continua tão impressionante quanto da primeira vez, talvez ainda melhor. E, obviamente, De Volta para o Futuro [1985] e a série ContraTempos [1989-1993], que eu via muito quando era criança."
A primeira temporada de The Lazarus Project já está completa no Universal +. O segundo ano chega à plataforma nesta sexta-feira (23). Veja o trailer:
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