MasterChef vira 'adolescente' e faz jurados mudarem a rotina; entenda

O MasterChef Brasil ganhou uma casa nova para abrigar a nona temporada. A diretora Marisa Mestiço afirma que a mudança foi necessária para uma fase que representa a "adolescência" do programa. Para isso, Ana Paula Padrão e os jurados precisaram adaptar a rotina de ir da Band, no Morumbi (zona sul de São Paulo, para os estúdios Vera Cruz, em São Bernardo do Campo (no Grande ABC)

"Vir para São Bernardo foi um desafio, mas a gente se encaixou. Gravar lá no Morumbi era muito bom, mas a gente tinha os mesmos problemas de trânsito. É mais uma questão de costume do que de distância", explica Marisa, que se diz satisfeita com a nova estrutura.

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"Lá na Band a gente tinha condições dentro de um prédio antigo. Aqui é um galpão, tudo vira qualquer coisa. Tem uma cenografia maior, conseguimos fazer uma cozinha equipada que a gente produz tudo para entrar no estúdio, a gente conseguiu uma estrutura de 360 graus", detalha ela.

Mas nem tudo são flores, e o começo das gravações bagunçou a rotina do elenco que estava acostumado a se deslocar até o bairro da zona sul da capital paulista. "A gente calculou o trajeto da casa de cada um deles para entender quanto tempo antes o carro deveria buscar", conta Marisa.

Já com os participantes, as coisas foram mais simples. Por causa dos protocolos sanitários em função da pandemia, os cozinheiros amadores estão confinados em um hotel perto do pavilhão Vera Cruz.

Rotina dos jurados

Henrique Fogaça, Helena Rizzo e Erick Jacquin também ficaram satisfeitos com o novo espaço das gravações, mas precisaram se acostumar, já que as gravações são diárias e duram de quatro a seis horas caso sejam internas --as externas demoram mais.

"Meu primeiro pensamento foi o de ficar com o tempo corrido, ser cansativo para ir e voltar. Mas a energia de um lugar novo, só com a equipe do MasterChef, tem sido muito positiva. Isso reflete muito no programa. Eu me reorganizei, mas estou adaptado", afirma Fogaça.

"Eu fiquei muito surpresa [com a mudança de local], mas a gente mergulha mais ainda no MasterChef aqui, se conecta. Eu desenvolvi minha técnica de ida e volta: coloco meu travesseirinho no carro e venho escutando algum podcast ou meditando. Na volta, dou uma dormidinha antes de pegar minha filha na escola", conta Helena.

"Coisa nova, coisa boa. Energia nova, energia boa. Não é tão longe quanto a gente imaginava", completa Jacquin, econômico nas palavras. "Eu ainda acho pequeno", brinca ele. "Não cabe o ego dele", alfineta a chef gaúcha.

Ambiente família

Ana Paula Padrão afirma que passou a ir para a academia mais cedo, mas foi um sacrifício pequeno perto da experiência de ter um espaço só para o MasterChef. Para a apresentadora, isso tornou o ambiente mais familiar.

"A Helena chega aqui contando dos podcasts dela, o Fogaça também chega do treino todo dia de manhã aqui. Ter só nós aqui é muito legal, a gente anda de robe, isso aqui é uma família. Eu já vi a barriga do meu gordinho", revela Ana Paula, referindo-se ao chef francês.

"Os camarins são todos juntos, um do lado do outro. Do meu lado fica o Fogaça, que é o que fala mais alto, eu sei tudo sobre a vida dele, ouço o ronco do Jacquin. E com a Helena é ótimo, porque eu só atravesso o corredor e falo: 'Amiga, e aí?', é um clima muito mais familiar do que a gente jamais teve, tem muita intimidade", revela a apresentadora.

"Sabe quando o filho vai ficando adolescente, que o espaço não é mais suficiente? Chegamos nessa fase do MasterChef. Aqui somos só nós. Nós somos barulhentos e somos muitos", resume a diretora Marisa.

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