Vitória Strada dá susto na noiva por causa de Salve-se Quem Puder; saiba por quê

Vitória Strada confessa que se divertiu ao ver a confusão no olhar de Marcella Rica ao vê-la chegar dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, logo após retomar as gravações de Salve-se Quem Puder. Em vez da atriz, quem abriu a porta do apartamento foi Kyra --com direito a toda a falta de coordenação motora da protagonista da novela das sete.

"Minha noiva fala que me conheceu toda séria e certinha, mas que depois mudei [depois de voltar ao set]. Eu já avisei que eu sou assim, eu me jogo de cabeça nas personagens. Foi assim quando eu fiz a Júlia Castelo de Espelho da Vida [2018]. Sempre vai ter um pouco do papel em mim. Acho que é o ascendente em gêmeos", aposta a intérprete ao Notícias da TV.

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A artista entrega que, até então, não tinha enfrentado grandes problemas por deixar se envolver pelos papéis, já que a maioria deles eram mocinhas de época mais contidas e chorosas. "A Kyra era completamente diferente. Além de ser uma trama mais atual, o texto do Daniel Ortiz [autor da produção] é muito engraçado. Eu achava que não sabia fazer comédia", avalia.

Marcella, aliás, não foi a única a sofrer com as trapalhadas da noiva, já que as suas colegas de elenco e até o novelista passaram por maus bocados em suas mãos. "Ela virou mesmo a Kyra. Outro dia até perdeu o controle do carro e subiu na calçada quando foi deixar a gente no hotel. E é desse mesmo jeito que ela dirige o carrinho de golfe [dentro da Globo]", dispara o roteirista.

"A Vitória tem momentos da Kyra dentro dela", acrescenta Bruno Ferrari, que faz um dos pares românticos da gaúcha na história. "Isso é uma forma sutil de dizer que ela é a [própria] personagem. O dia que fizer uma serial killer, acho que a Marcella sai até de casa", emenda Deborah Secco, que interpreta Alexia.

Brincadeiras à parte, a atriz sentiu um verdadeiro alívio ao retomar o papel, ainda que isso signifique alguns tombos, hematomas e escoriações a mais no fim do dia. "Eu não sabia quando ou se íamos voltar a gravar, então isso me deixou muito ansiosa. A Kyra sempre esteve viva dentro de mim, eu só não tinha o texto em mãos", alega.

O retorno aos bastidores tirou um peso de suas costas. "Eu me diverti demais, a gente ficou com vontade de continuar [a narrativa]. Nesse momento tão triste, voltar a trabalhar é igual a voltar a ter vida, alegria. Isso me encheu de força de vontade", assegura Vitória.

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