Vai na Fé ressuscita Nazaré Tedesco e omite fala sobre cigarro e presídio

Renata Sorrah lembrou seus tempos de "loiraça boazuda", apelido dado a si mesma por Nazaré Tedesco, no capítulo deste sábado (6) de Vai na Fé. Wilma, personagem da atriz na novela das sete da Globo, mencionou os crimes mais tenebrosos que cometeu na ficção --alguns deles interpretados pela própria Renata em Senhora do Destino (2004). Apesar de destacar assassinatos por tesouradas, a emissora optou por omitir uma fala controversa de Ivy (Azzy).

Ao aceitar uma proposta de Lui (José Loreto) e esconder o namoro dele com Sol (Sheron Menezzes), a dançarina diria que "dentro dessa mansão, informação é ouro. Tipo cigarro em presídio". Na cena que foi ao ar, porém, a personagem não fez a referência ao cigarro.

Momentos depois, Wilma botou a boca no trombone e admitiu seu desejo de usar o réu primário para matar Sol, que estava atrasada para um show. "Se bem que, na verdade, não é primário. Eu tenho experiência. Eu já matei com injeção, empurrando escada abaixo, com tesoura, com atropelamento e trocando os remédios", disse ela, orgulhosa. Vitinho (Luis Lobianco) tomou um susto: "Ah, mas isso ai foi em novela", afirmou ele. "E faz diferença?", devolveu a atriz.

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A morte por escadas era uma das favoritas de Nazaré Tedesco, a vilã de Senhora do Destino. Ela assassinou o próprio marido, José Carlos, papel de Tarcísio Meira (1935-2021), dessa forma. Também deu cabo de Djenane (Elizângela), uma de suas amigas do tempo da prostituição. Maria Cláudia (Leandra Leal), a enteada, quase teve um final parecido, mas conseguiu sobreviver.

A mocinha, aliás, foi uma das vítimas favoritas de Nazaré. A megera tentou assassinar a "pitbull fêmea" sufocada, a facadas e a tesouradas. Em uma delas, tinha tanta certeza de seu êxito que comemorou sozinha. "É o fim da raça das songamongas. A extinção de uma espécie."

Azzy ignora fala sobre cigarro e presídio

Ela cometeu outra mortes tenebrosas, como jogar um ventilador ligado numa piscina para matar eletrocutado o amante Gilmar (Roberto Bontempo), que se refrescava após uma noitada no motel. Outras das mortes mencionadas por Wilma, porém, não são especialidade da Nazaré. A injeção letal foi marca registrada de Lívia Marino (Claudia Raia) em Salve Jorge (2012) --uma das vítimas da vilã na trama foi Jéssica, personagem de Carolina Dieckmann, a Lumiar de Vai na Fé.

Já Flora (Patricia Pillar) trocou muitos remédios em A Favorita (2008), assim como Christian/Renato o fez em Um Lugar ao Sol (2021). Aliás, no capítulo de ontem, voltaram a aparecer sacolas da Redentor Supermercados. A empresa era parte importante do enredo da novela de Lícia Manzo.

As referências sempre são citadas no folhetim, que gosta de brincar com o universo noveleiro. Tramas como Anjo Mau (1976), Mulheres de Areia (1993), Por Amor (1997), O Clone (2001) e Avenida Brasil (2012) foram citadas por Wilma em outras ocasiões.

Vai na Fé ocupa a faixa das 19h da Globo. A novela será substituída por Fuzuê, de autoria de Gustavo Reiz, que está na fase de pré-produção na Globo. O folhetim contará com Giovana Cordeiro e Marina Ruy Barbosa nos papéis principais de mocinha e vilã, respectivamente.

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