Sexy em A Dona do Pedaço, Deborah Evelyn aponta machismo: 'Mulher fogosa é criticada'

Intérprete da sensual Lyris em A Dona do Pedaço, Deborah Evelyn acredita as mulheres sofrem preconceito quando gostam de sexo, assim como sua personagem. "Eu, particularmente, vivo num mundinho que talvez isso não seja tão malvisto, mas é só sair um pouco que você vê que as mulheres mais fogosas ainda são criticadas, sim", opina a atriz de 53 anos, que protagonizou cenas na trama de Walcyr Carrasco.

Na novela, a personagem de Deborah é uma socialite rejeitada pelo marido, Agno (Malvino Salvador), mas que decidiu ter desejos na cama realizados por parceiros mais jovens. O primeiro caso de Lyris foi com Tonho (Betto Marque), entregador galã da loja Bolos da Paz.

Em entrevista ao Gshow, a atriz conta que tem ganhado cantadas com uma certa frequência no Instagram após as cenas quentes irem ao ar.

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"Não esperava, de verdade! Não sei se é porque eu não estava acostumada a fazer esse tipo de papel. Até agora não vi nada que não tivesse sido respeitoso e engraçado. Acho lúdico como a personagem", diz a intérprete, ao acrescentar que parte da supresa do público tem a ver com as características de papéis anteriores, de mulheres "mais emotivas".

Com 36 anos de carreira, Deborah afirma que não está acostumada a se despir para fazer cenas mais sensuais e usando apenas lingerie. 

"É difícil. Preciso dizer que tenho pouca técnica para esse tipo de cena. Mas tenho tanta sorte de fazer com a Amora [Mautner], que é uma das diretoras com mais bom gosto que conheço, e com toda a equipe dela, de figurino, de arte. São cuidadosos e isso me dá segurança. Está tudo muito chique, nada apelativo", avalia.

Fora das telas, a atriz revela que desde muito cedo desfrutou da liberdade sexual. Aos 17, já levava namorados para dormir em casa e também passava noites fora.

"Meus pais não eram opressores. Eles foram muito abertos comigo. Eu tinha liberdade para transar. Não era um problema. Mas o que tenho agora, que não tinha antes, é um conhecimento de tudo, do meu corpo... Apesar de ter tido toda essa liberdade, eu era mais tímida. Não por conta da minha criação, mas da imaturidade mesmo. Agora, já sei o que é mais importante na vida, que não dá para deixar para amanhã o que quero fazer hoje", compara a artista da Globo.

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