CHEGA MAIS
DIVULGAÇÃO/TV GLOBO
O casal Gelly (Sônia Braga) e Tom (Tony Ramos) em cena da novela Chega Mais (1980), da Globo
Há 43 anos, Chega Mais (1980) estreava na faixa das sete da Globo com uma proposta ousada. O cronista Carlos Eduardo Novaes fugiu dos padrões dos folhetins e escreveu uma trama nonsense, com humor ácido e sem vilões. A fórmula espantou o público, que considerou a produção uma "antinovela".
Com a supervisão de texto de Walther Negrão, a história era contada de forma diferente da usual para as novelas das 19h --na época, consideradas mais água-com-açúcar.
Além disso, a trama não apresentava um vilão habitual. Todos os personagens tinham na personalidade aspectos bons e maus. O autor ainda usou e abusou do humor crítico, às vezes até bastante escrachado.
A apresentação do folhetim já adiantava para o telespectador qual seria a narrativa do casal Gelly (Sônia Braga) e Tom (Tony Ramos): "Esta é uma história comum de dois jovens que se conhecem, apaixonam-se, mas não conseguem realizar essa paixão. Quando juntos, trapaceiros incorrigíveis, admitem que não podem continuar juntos. Quando separados, constatam que não podem viver separados".
Já nos primeiros capítulos houve uma reviravolta quando Tom foi sequestrado no dia do casamento e deixou Gelly desesperada no altar. Só que tudo não passava de uma armação do noivo, que pretendia pegar o dinheiro do resgate e dar um golpe na protagonista. O que ele não sabia era que a família da moça estava completamente falida.
O casal acabou se separando. Interesseiro, Tom engatou um romance com a executiva Léa (Rosamaria Murtinho), uma mulher mais velha e rica. Já Gelly passou a ser alvo de galanteios do ex-noivo, Guto (Ney Sant'Anna).
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