Lembra delas?
Divulgação/TV Globo
Giovanna Antonelli e Camila Pitanga tiveram repercussão como prostitutas na TV
REDAÇÃO
Publicado em 14/6/2018 - 5h29
Em Segundo Sol, Letícia Colin está roubando a cena com a garota de programa Rosa. Os dramas da jovem têm mais engajamento do que a trama da protagonista Luzia, e o carisma da atriz conquistou o público nas redes sociais. Além de Rosa, outras prostitutas deram muito certo em novelas e mudaram as carreiras das atrizes que as interpretaram.
É o caso de Camila Pitanga. Na pele da Bebel de Paraíso Tropical (2007), ela fez muito mais sucesso do que a apagada protagonista, gerou memes e acabou formando o principal par romântico da trama, ao lado de Wagner Moura.
Antes dela, Giovanna Antonelli já havia se destacado como Capitu, prostituta que escondia sua profissão dos pais em Laços de Família (2000). Depois do sucesso, o trabalho seguinte da atriz foi como protagonista de O Clone (2001).
Relembre os papéis de prostitutas que marcaram a carreira de sete atrizes:
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Em Laços de Família, Capitu (Giovanna Antonelli) escondia de todos que era prostituta
Capitu (Giovanna Antonelli)
Em Laços de Família, Capitu era uma jovem de classe média alta, mãe solteira de um menino. Ela escondia da família inteira que sustentava o bebê e pagava sua faculdade com o dinheiro de programas de luxo que fazia.
A verdade sobre Capitu foi revelada no meio de uma festa por Clara (Regiane Alves), que sabia que a garota de programa era apaixonada por seu marido, Fred (Luigi Baricelli). Depois do choque, a prostituta foi perdoada pelos pais e, no fim da novela, já havia deixado os programas para trás.
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Bebel (Camila Pitanga) não tinha filtro e divertia o público com suas frases sem noção
Bebel (Camila Pitanga)
Desbocada e engraçada, a prostituta Bebel fez sucesso em Paraíso Tropical. Com seu jeito popularesco e sem papas na língua, ela divertia o telespectador com frases como "Sou uma mulher de catiguria" e "Que boa ideia um casamento primaveril em pleno outono".
Bebel chamou muita atenção também por seu romance com Olavo (Wagner Moura), o vilão mau-caráter da trama. Os dois trambiqueiros tinham muita química juntos e fizeram mais sucesso do que o casal protagonista. No final, porém, não ficaram juntos: Olavo morreu e Bebel virou mulher de político, obrigada a depor em uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).
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A atriz Claudia Raia estreou nas novelas no papel da ousada Ninon de Roque Santeiro (1985)
Ninon (Claudia Raia)
O primeiro papel de Claudia Raia em uma novela foi como uma prostituta. Em Roque Santeiro (1985), ela interpretou Ninon, garota que trabalhava na boate Sexus. Ao dançar na noite, Ninon enfeitiçava os homens e era considerada uma ameaça aos bons costumes da cidade. Depois da personagem, a carreira de Claudia decolou.
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Letícia Sabatella ao lado de Angelo Antonio durante gravações de O Dono do Mundo (1991)
Taís (Letícia Sabatella)
Letícia Sabatella também estreou em novelas na pele de uma prostituta. Em O Dono do Mundo (1991), viveu Taís, uma garota ambiciosa que sonhava em ser rica. Ela viu o trabalho como garota de programa em uma boate obscura em Copacabana como uma chance de ganhar dinheiro.
Depois de Taís, Letícia fez mais três prostitutas na TV: Salete na minissérie Agosto (1993), Celeste em Torre de Babel (1998) e Arlete em Porto dos Milagres (2001).
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Rosa Palmeirão (Luiza Tomé) se envolvia com Felix Guerreiro (Antonio Fagundes) na novela
Rosa Palmeirão (Luiza Tomé)
Luiza Tomé já havia interpretado a fogosa Scarlet em A Indomada (1997), mas ficou ainda mais famosa com sua personagem em Porto dos Milagres (2001). Ela fez o papel da cafetina Rosa Palmeirão, que abria um bordel e se apaixonava pelo figurão da cidade, Felix (Antonio Fagundes). Era uma mulher cercada por muitos boatos e lendas, e conhecida por ter "fogo nas ventas".
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Giovanna Lancellotti se destacou na pele da prostituta sofredora Lindinalva, de Gabriela (2012)
Lindinalva (Giovanna Lancellotti)
Aos 19 anos, Giovanna Lancellotti se destacou como a prostituta Lindinalva da segunda versão de Gabriela (2012). A personagem sofria muito no Bataclã, bordel da cidade, por não querer fazer programas. Em um dos encontros pagos, foi brutalmente estuprada pelo cliente. Giovanna apareceu nua na cena e foi muito elogiada por seu desempenho.
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A prostituta ousada Hilda Furacão foi o primeiro papel de Ana Paula Arósio na Globo
Hilda Furacão (Ana Paula Arósio)
Depois de ser modelo e atuar em três novelas do SBT, Ana Paula Arósio estrelou Hilda Furacão (1998) e, assim como sua personagem, causou furor. Na minissérie, ela vivia uma jovem que se cansava da vida de moça comportada de classe média e virava prostituta. Sedutora, enlouqueceu o seminarista Malthus (Rodrigo Santoro). Após Hilda Furacão, Ana Paula logo virou protagonista de Terra Nostra (1999).
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