JULGAMENTO DE MARÊ
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Júlio (Daniel Rangel) em Amor Perfeito; ele jogará baixo para defender Marê (Camila Queiroz)
Júlio (Daniel Rangel) não vai poupar Gilda (Mariana Ximenes) da humilhação em Amor Perfeito. Embora a ruiva não seja a ré do julgamento pelo suposto assassinato de Leonel (Paulo Gorgulho), o advogado fará de tudo para desmoralizá-la e, assim, fortalecer sua tese de que Marê (Camila Queiroz) foi vítima das tramoias da vilã. Para isso, ele ressuscitará figuras importantes do passado da bandida, como a cafetina Madame Chantilly (Lêda Ribas), o empresário Mesquita (ator não divulgado) e a ex-camareira Catarina (Cristiane Amorim).
Cada um vai escancarar uma "falha de caráter" da ruiva. Chantilly, por exemplo, retomará o passado da mulher na prostituição e sua ambição sem medidas. Mesquita destacará o fato ela ter roubado enquanto trabalhava na loja dele, além de ter falsificado uma carta de recomendação em seu nome. Catarina, assim como Laura (Gabz), ressaltarão os casos extraconjugais da criminosa.
Júlio sofrerá várias repreensões durante o processo, justamente porque a personagem de Mariana Ximenes não está sendo julgada. Mas, entre uma bronca e outra, conseguirá provar que Gilda não é flor que se cheire. Também irá construindo pouco a pouco seu argumento de que a ex-prostituta afastou a enteada do pai e depois tentou matá-lo, de olho na fortuna do homem.
"A estratégia da defesa com esses depoimentos é mostrar que já havia, anos atrás, a intenção da senhora Gilda de dar um golpe no Leonel e afastar a filha dele, Maria Elisa Rubião!", discursará o advogado, após o depoimento de Madame Chantilly e de Mesquita. Os jurados estarão dispostos a acreditar nisso, depois de ouvir tantas atrocidades da boca das testemunhas. A cafetina, por exemplo, dirá que Gilda era sua melhor "menina":
A Gilda, ou melhor, Shirley, era uma das mais procuradas da casa. A moça mais ambiciosa que já conheci. Foi a galinha dos ovos de ouro da minha casa. Esperta como uma raposa, sabia, como ninguém, usar as suas habilidades para ter os homens na palma da mão. Arrancar deles vestidos, joias, casacos de pele... Mas ela queria mais. E conseguiu dar o golpe perfeito, se casando com um milionário de Minas Gerais.
O depoimento já será o suficiente para causar um burburinho no fórum, mas Mesquita colocará mais lenha na fogueira. "A Gilda trabalhou na minha firma até me dar um golpe! Ela me roubou uma grande soma em dinheiro, eu denunciei, ela foi presa e passou um bom tempo atrás das grades", revelará.
"O senhor, em algum momento, fez uma carta de recomendação dela para o senhor Leonel Rubião?", instigará Júlio. "Eu nunca faria isso! Ela falsificou a minha assinatura e foi dar um golpe em mais um trouxa", cravará o homem. Mais uma vez, o advogado de defesa alertará os jurados de que a carta falsa é uma prova de que Gilda foi à cidade com a intenção de dar um golpe.
Mas ele não vai parar por aí. A próxima testemunha será Orlando (Diogo Almeida), que narrará sua história com Marê e as represálias de Leonel quanto ao envolvimento dos dois. Ele será questionado pelo promotor Silvio (Bukassa Kabengele) sobre sua relação com o pai, Virgílio Lopes (Christovam Neto), inimigo mortal de Leonel, e a resposta só piorará mais para o lado de Gilda:
"Eu não me aproximei da Maria Elisa ou da Gilda por vingança ou ambição. Nunca achei que tivesse nenhum direito sobre o patrimônio da família Rubião. Minha prima, sim," começará ele, referindo-se a Lucília (Kênia Bárbara).
Por ser herdeira do meu pai, assim como eu, a minha prima Lucília se aproximou da Gilda, achando que poderia reaver os seus direitos sobre o Grande Hotel. E por isso, senhor juiz, acabou perdendo a própria vida. Lucília me disse, antes de morrer, que tinha ouvido uma conversa em que o senhor Gaspar Evaristo [Thiago Lacerda] acusava a Gilda de ter matado o próprio marido, o seo Leonel Rubião!
Depois da bomba, Catarina reiterará que viu Marê sair do hotel antes dos tiros. Laura, por sua vez, lembrará do conluio entre Gilda e outros poderosos da cidade --o jornalista Turíbio Fonseca (Glicério do Rosário), Gaspar, o delegado Albuquerque (Beto Militani) e o próprio pai dela, o promotor Sílvio Pacheco..
Para provar seu argumento, ela ressuscitará um diário da infância e o lerá em voz alta: "Meu pai acabou de me dar uma bronca daquelas. Mas quem tava errado era ele. Eu só queria dar 'boa noite' pra ele e pros amigos dele que estavam aqui em casa: o seo Gaspar, o delegado, o seo Turíbio e a dona Gilda. Mas quando eu cheguei na sala, vi o meu pai, sozinho com a dona Gilda, beijando ela na boca".
A situação estará no seu pico de tensão, mas ainda haverá outras duas testemunhas de defesa. Beto Cavaquinho (Guarnier), que dirá ter visto Gilda circulando pelo café-concerto no dia do crime, embora ela tenha dito que assistiu ao show completo, e Norberto (Flávio Ozório), o detetive responsável por investigá-la a mando de Leonel.
Mas o julgamento só chegará ao fim mesmo quando a própria vítima, sentada em meio à plateia, se lembrar de tudo. O personagem de Paulo Gorgulho interromperá a horda de testemunhas e gritará, a plenos pulmões: "Foi ela! Foi a Gilda que atirou em mim!".
Novela de Duca Rachid e Júlio Fischer, escrita também por Elísio Lopes Jr., Amor Perfeito termina no próximo dia 22. A trama será substituída pelo remake de Elas por Elas (1982).
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