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BRUNO LUPERI

Pressionado por fãs, autor admite que faria Pantanal diferente: 'Julgar é fácil'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O autor Bruno Luperi em participação no Encontro

O autor Bruno Luperi em participação no Encontro; ele declarou que hoje faria diferente com Pantanal

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 7/10/2022 - 10h18

Autor do remake de Pantanal, Bruno Luperi recebeu uma enxurrada de pedidos nos últimos meses. Do retorno de Trindade (Gabriel Sater) à ressurreição de Madeleine (Bruna Linzmeyer/Karine Teles), os fãs fizeram várias exigências ao escritor. Mas o novelista entregou o último capítulo de Pantanal antes mesmo de a novela estrear e admitiu que, se estivesse redigindo os capítulos enquanto o folhetim ia ao ar, poderia ter feito algumas tramas diferentemente da novela original de seu avô, Benedito Ruy Barbosa. "Julgar é fácil", disse ele.

Sem ter visto a performance dos atores ou o resultado da direção, o novelista afirma que não pôde fazer muito. Teve de seguir as próprias impressões e, por isso, tenta não cair na pira das críticas. 

"Se hoje recebesse o desafio de voltar para o capítulo um e escrevesse de novo, seria diferente. Mas estou satisfeito com o resultado. O termômetro que meu avô tinha eu estou sentindo agora, que é quando o público quer escrever junto e até a crítica palpita sobre o rumo de um personagem. Isso é novela. Mas, depois que as decisões foram tomadas, olhar para trás e querer julgar é fácil. Naquela condição em que eu estava, faria do mesmo jeito. Hoje, faria diferente. Amanhã, faria diferente de hoje..." argumentou o autor, em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

De qualquer forma, o saldo é positivo. O ator acredita ter contribuído para trazer a novela aos dias atuais e, de quebra, fomentar conhecimento sobre temas relevantes ao País. Na quinta (7), por exemplo, Eugênio (Almir Sater) mencionou a seca que assola o bioma. Outras pautas, como o racismo, a LGBTQIA+fobia e relacionamento abusivos também foram abordadas.

"O que sinto do público é que a novela vai embora e deixa algo bonito. Acredito muito que estou deixando mensagens muito positivas, sejam políticas, ambientais ou comportamentais. Discutimos temas importantes, num linguajar palatável para o Brasil. Todo mundo consegue participar da discussão, é uma coisa democrática", afirmou.

O novelista já tem outro projeto encaminhado --que, inclusive, começou antes de Pantanal. Luperi escrevia O Arroz de Palma, cuja sinopse foi aprovada para a faixa das seis, mas interrompeu os trabalhos quando recebeu o convite para adaptar a obra do avô. A trama segue na fila das novelas das seis, mas não é a única carta que o autor tem na manga.

Tem outros três temas em que que trabalho em paralelo. Como escrevo sozinho, como meu avô fazia, tenho que acabar um projeto para fazer outro. Pantanal é uma novela com política, com um viés transformador da sociedade. Toca num Brasil profundo, foge do eixo padrão. Isso não quer dizer que no futuro eu não possa escrever novelas sobre São Paulo. Eu gosto é do Brasil. Tenho interesse em visitar nossa história, acho que ela precisa ser contada. É algo muito rico para ser esquecido.

Escrita por Benedito Ruy Barbosa, Pantanal foi exibida em 1990 pela extinta Manchete (1983-1999). O remake da Globo é adaptado por Bruno Luperi, neto do autor. A novela das nove será substituída em 10 de outubro por Travessia, trama de Gloria Perez.


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