MOCINHAS SEM SANGUE
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Luna (Giovana Cordeiro) em Fuzuê; protagonista surpreendeu ao cair nas graças do público
Fuzuê até pode ser considerada o "patinho feio" do horário nobre da Globo, já que a crítica torce o nariz para o humor escrachado de Gustavo Reiz. Luna (Giovana Cordeiro), no entanto, opera um verdadeiro milagre ao quebrar um padrão que atrapalhou tanto Amor Perfeito quanto Terra e Paixão --as mocinhas sem uma gota de sangue no corpo.
A vendedora de biojoias aparentemente caiu mesmo na graça do público, ao contrário de Marê (Camila Queiroz) às seis e Aline (Barbara Reis) às nove. Giovanna Cordeiro obviamente tem méritos diante da boa repercussão, mas Reiz também faz por onde para que sua mocinha não seja rejeitada.
Um dos pontos a favor de Luna é o confronto direto com Preciosa (Marina Ruy Barbosa), com quem vive entre tapas e beijos desde os primeiros capítulos. Afinal, o conflito é elemento fundamental para qualquer folhetim.
O autor igualmente sabe dosar o toma lá, dá cá entre a vilã e a mocinha, em que nenhuma se sobressaiu sobre a outra até o momento. Luna já teve os seus momentos de glória sobre a filha de Bebel (Lilia Cabral), que chegou a se jogar de uma cachoeira em uma de suas derrotas mais humilhantes, mas também alguns dias de luta.
Nos capítulos mais recentes, a perua deu o troco ao sujar as joias da rival com chorume para fazê-las exalar mau cheiro durante uma reunião com investidores. Essa queda de braço é o que ajuda a tornar a história interessante, levando o telespectador a ficar curioso sobre como a protagonista --ou a antagonista-- vai virar o jogo nos próximos capítulos.
Um dos problemas centrais de Terra e Paixão é o excesso de vilões, mas a falta de vilanias. Aline até sofreu algumas tentativas de assassinato, mas ela não possui um antagonista tão bem desenhado quanto Preciosa é para Luna. Se a produtora uma hora briga com Antônio (Tony Ramos), na outra vez está às turras com Irene (Gloria Pires).
Com a chegada de Thelma Guedes à equipe de Walcyr Carrasco, a personagem de Barbara Reis já começa a contar com uma rival melhor delimitada. Graça (Agatha Moreira) ganhou espaço na história para atormentar a professora, enfim criando um triângulo amoroso com Caio (Cauã Reymond).
Marê já é outro tipo de mocinha que sofre por boa parte da novela para, então, dar a volta por cima e se vingar da vilã --assim como Nina em Avenida Brasil (2008) ou Clara em O Outro Lado do Paraíso (2017). A trajetória dela, no entanto, tem alguns problemas sérios.
Gilda (Mariana Ximenes), em vez de se tornar cada vez mais má, mostrou-se com um coração mole --especialmente depois de adotar Marcelino (Levi Assaf). A megera ainda contou com diversos arcos narrativos que ajudaram a justificar as suas ações e, por consequência, diminuíram o impacto de uma vingança da mocinha.
A personagem de Camila Queiroz também não colocou as mãos na massa efetivamente para derrubar a rival. Orlando (Diego Almeida) foi o responsável por puxar o tapete da "viúva" de Leonel (Paulo Gorgulho), numa espécie de "desforra por procuração" que não deu certo.
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