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POR AMOR

Manoel Carlos peitou Globo para emplacar novela de sucesso no horário nobre

Nelson Di Rago/TV Globo

Regina Duarte está deitada numa cama de hospital e segura um bebê em cena como Helena na novela Por Amor (1997)

Regina Duarte como Helena em Por Amor (1997); Manoel Carlos insistiu em novela às oito

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 22/5/2023 - 6h20

Há 25 anos, o último capítulo de Por Amor (1997) era exibido com a descoberta de Maria Eduarda (Gabriela Duarte) de que a mãe, Helena (Regina Duarte), havia trocado os bebês delas. A novela de sucesso, no entanto, quase foi descartada pela Globo. Só que Manoel Carlos bateu o pé e insistiu durante 14 anos na sinopse até emplacar a trama --que trazia o questionamento: "o que você seria capaz de fazer por amor?".

O autor apresentou a história pela primeira vez à emissora em 1983, mas o projeto acabou engavetado. Manoel Carlos, então, saiu da Globo e escreveu Novo Amor (1986), na Manchete, e El Magnate (1990), para a Telemundo.

O escritor voltou para a rede da família Marinho em 1991. Segundo o jornalista Nilson Xavier, a emissora solicitou que ele desenvolvesse Por Amor como uma novela das seis. Entretanto, Maneco queria que a história fosse exibida às oito e escreveu Felicidade (1991) para ocupar a faixa vespertina.

Quatro anos depois, o dramaturgo foi escalado para o horário das 18h novamente, mas não aceitou usar a sinopse de Por Amor e criou História de Amor (1995).

Somente em 1997 o autor foi promovido para o horário nobre e pôde desenvolver Por Amor. Ele afirmou que usou como inspiração para a narrativa o único amor inquestionável: o materno. A trama girava em torno da decisão drástica de Helena para poupar a filha, Maria Eduarda, de um trauma terrível.

As duas ficaram grávidas na mesma época: Helena de Atílio (Antonio Fagundes), e Maria Eduarda de Marcelo (Fabio Assunção). Ambas deram à luz na mesma maternidade e quase juntas, mas a jovem teve uma complicação no parto e perdeu o útero. Doente, o bebê dela morreu em seguida.

Ao saber da tragédia com a filha, Helena implorou para que César (Marcelo Serrado) trocasse a criança morta por seu filho saudável. O médico, apaixonado por Eduarda desde a infância, ajudou a protagonista e foi tomado pela culpa por guardar tal segredo ao longo de todo o folhetim.

A madame, então, disse a Atílio que o bebê deles não resistiu, enquanto Eduarda passou a cuidar do irmão como se fosse seu filho. Apenas no último capítulo a verdade veio à tona, quando a jovem leu o diário da mãe e descobriu toda a farsa.


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