O Rei do Gado: Luana se casa com Bruno, destrói convenções e faz farra absurda

Luana (Patricia Pillar) e Bruno (Antonio Fagundes) só vão oficializar o romance em uma das últimas cenas de O Rei do Gado, mas ainda haverá tempo para uma baita festança de casamento. A mocinha, aliás, não seguirá nenhuma das normas de etiqueta ensinadas por Lia (Lavinia Vlasak). Pelo contrário: ela incentivará os convidados a tirarem os sapatos e ciscarem pela terra numa dança coletiva na novela reapresentada pelo Vale a Pena Ver de Novo.

Todo mundo embarcará na ideia. Donana (Bete Mendes), Zé do Araguaia (Stenio Garcia), Marcos (Fabio Assunção), Liliana (Mariana Lima) e até a própria Lia vão arrancar meias, sapatos e sandálias e dançar sobre a terra. Geremias, interpretado por Raul Cortez (1932-2006), que já terá se reconciliado com o sobrinho, também vai entrar na onda com Judite (Walderez de Barros).

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A dança maluca marcará a última cena da novela. Antes disso, outros momentos de farra da festança serão mostrados ao público. Um exemplo é a bebedeira entre os antigos inimigos Bruno e Geremias. Eles se isolarão no cafezal e, cambaleantes de tanta embriaguez, vão se abraçar e cantarolar músicas italianas.

"Mas o tio já tá tão velho que vai se aposentar", zombará o marido de Luana, sem mais nem menos. "Mache? Quem tá velho qui?", devolverá o italiano.

"Ma... Io no tô. A Judite que o diga, né, tio?", brincará o rei do gado, gargalhando. "Já vai querer me desutilizar. Vá perguntar para a Judite, vá, maledetto. Vá, vá", retrucará o ricaço, também gargalhando. Bruno, então, vai parar as brincadeiras e fazer uma proposta:  "Agora que nós dois estamos em paz... Eu queria perguntar para o tio se o tio não queria tocar esses cafezar comigo junto."

"Mache? Io só tava esperando você se animar, caspita!", concordará o Berdinazzi. Eles se abraçarão e até forjarão uma luta, sujos de vinho. Depois, se unirão ao restante da família para a valsa dos noivos.

Os pés rastejando sobre a terra darão o tom para o texto final da novela, que aparecerá na tela: "Deus, quando criou o mundo, não deu terra para ninguém, porque todos os que aqui nascem são seus filhos. Mas só merece a terra aquele que a faz produzir para si e para seus semelhantes. O melhor adubo da terra é o suor daqueles que trabalham nela". O autor Benedito Ruy Barbosa assina a mensagem.