Novela das nove
Raquel Cunha/TV Globo
Adnéia (Ana Lucia Torre) fará desafio para "curar" Samuel (Eriberto Leão) e Cido (Rafael Zulu)
MÁRCIA PEREIRA
Publicado em 21/1/2018 - 7h28
Em seus próximos capítulos, O Outro Lado do Paraíso vai fazer um desafio para provar se a cura gay existe. A história soa como uma provocação aos defensores dos tratamentos para reversão sexual. O autor Walcyr Carrasco mais uma vez vai mexer na vida de Samuel (Eriberto Leão) e Cido (Rafael Zulu), recém-saídos do armário. Eles passarão a sofrer assédio intenso de suas ex-mulheres, Suzy (Ellen Rocche) e Irene (Luciana Fernandes).
O apelo cômico continuará no núcleo do apartamento de Adnéia (Ana Lucia Torre), que passará a abrigar, além do casal homossexual e da enfermeira grávida, a empregada que trabalhava para Clara (Bianca Bin). A princípio, Irene largará o trabalho na casa da mocinha para se vingar do ex-noivo.
Suzy revelará a ela o caso de Cido com Samuel e o flagra que deu nos dois. Por alguns dias, o telespectador ficará ansioso para ver o que as duas mulheres farão para se vingarem dos amantes. Só que a trama não irá adiante nesse sentido.
Adnéia surgirá, então, disposta a pagar para Irene reconquistar Cido e tirá-lo da vida de seu filho. A empregada não aceitará o dinheiro, mas vai se empenhar para seduzir o motorista porque gosta mesmo dele. A postura da personagem de Luciana Fernandes, inclusive, incomodorá tamanha a sua submissão.
"Fiquei com ranço do Cido, mas pode passar. Homem é homem, apronta. Estou disposta a perdoar. Se ele quisesse voltar, topava", dirá Irene.
"Consiga, leve o Cido embora. Meu filho tá encantado porque vai ter uma filhinha. Vai continuar casado com a Suzy. Eu, como mãe, terei salvo meu filho dessa estrada", falará a personagem de Ana Lucia Torre.
Victor Pollak/TV Globo
Suzy (Ellen Rocche) na sequência em que flagrou o marido vestido com sua calcinha na trama
"Mas e se ele voltar pro armário?", indagará a empregada. "Boto um cadeado nesse armário. Vamos, aceita. Pago bem", vai propor a senhora. "Não quero seu dinheiro. Eu quero reconquistar o Cido, sim. Por isso, voltei. Não precisa pagar. Vou ficar de olho. Na primeira chance, dou o bote e levo o Cido embora daqui", dirá Irene.
Isso deixará a dona de casa animada. Ela partirá para fazer o mesmo com Suzy. A grávida esquecerá rapidamente o trauma de ter pego seu marido vestido de mulher com outro homem. A enfermeira traída adorará a ideia de formar uma família de comercial de margarina após o nascimento de sua filha.
"Eu percebo como meu filho te olha. Como algo precioso. Ele tá adorando a ideia de ter uma filha. Se o Cido saísse da história...", soltará Adnéia. "Eu seria a mamãe mais feliz do mundo. Desde que meu marido nunca mais roubasse minha lingerie", responderá Suzy.
"Ó, já dei o primeiro passo pra fazer o Cido voar pela janela. Convenci a Irene a tentar voltar com ele", revelará a mãe do psiquiatra.
"Sogrinha, cê é uma gênia", vai aplaudir a loira. "Agora, se você tá disposta a perdoar o Samuel... Sei que ele exagerou um pouco, e continua exagerando, mas muito homem passa por essa fase, depois vira um bom pai de família. Diga Suzy, é capaz de reconquistar o Samuel?", perguntará a senhora. "Me ajuda que eu consigo", falará a personagem de Ellen Rocche.
"Que sonho, meu filho virar hétero! Eu acredito que existe a cura gay", exclamará Adnéia. A personagem repetirá essa frase algumas vezes, como um estímulo para as duas mulheres que ela desafiou na trama.
Provocação de ciúme e fofocas são alguns dos ingredientes que as três usarão para fazer Cido e Samuel viverem em pé de guerra a partir daí. Quanto mais eles brigarem, mais assediados serão por suas respectivas ex.
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