Novela das nove
Fotos: Reprodução/TV Globo
Desirée (Priscila Assun) contará que foi parar no bordel depois de ser expulsa de casa pelo pai
REDAÇÃO
Publicado em 25/3/2018 - 15h41
Juvenal (Anderson Di Rizzi) não lidou bem com a descoberta de que Desirée (Priscila Assun) é uma prostituta no bordel de O Outro Lado do Paraíso. Porém, no capítulo desta segunda (26) da novela, a quenga vai comover o ex-noivo ao revelar a história de sua vida e os motivos que a levaram a trabalhar na noite em Pedra Santa.
Desirée vai procurar Juvenal na casa de lapidação porque ele não foi à aula de Estela (Juliana Caldas). "Eu tou atolado, eles tão trabalhando mais rápido que antes. Tem mais esmeralda pra lapidar", ele dirá para justificar sua ausência.
A quenga, porém, terá outra opinião: "Imaginei que fosse por minha causa. Pra me evitar", apostará ela. "Ah... Como se eu tivesse motivo pra te evitar. Eu não tou nem aí pra você", falará o lapidador, seco.
"Ave! Eu preferia que dizia que me odeia, que tem raiva. Mas não tá nem aí pra mim. É muito pior", se ofenderá a prostituta, triste. O personagem de Anderson Di Rizzi aproveitará a oportunidade para alfinetar a ex: "Anoiteceu, tá no horário do teu serviço. Veio fazer o que aqui?".
"Cê me despreza tanto assim, Juvenal?", questionará Desirée. "Só sei que cê não é pra mim", responderá o ex-noivo. "Me trata como se eu tinha escolhido essa vida", observará a garota de programa. "Se tá nela é por sem-vergonhice", atacará o trabalhador das minas.
Juvenal (Anderson Di Rizzi) ficará abalado depois de ouvir os dramas vividos pela ex-noiva
Desirée dirá que tem sentimentos, e Juvenal a criticará, dizendo que ela só se faz de sofrida porque ainda pensa em dar o golpe e se casar com ele. É aí que ela desabafará sobre seu passado.
"Eu era mocinha ainda... Quando um namorado disse que casava comigo. A gente tomou as liberdades, não vou mentir. Mas lá onde eu morava, o povo pensava como antigamente. A família pegou nós no flagrante, meu pai me botou pra fora de casa. Meu namorado sumiu no mundo. Eu não tinha estudado, tou aprendendo a ler agora. Não sabia nada do mundo. Ia fazer o quê? Caí na vida. Mas não foi por querer. Nem por gostar", lembrará ela.
"Eu... Sinto muito, não sabia que tua vida era assim", se abalará Juvenal. "Cês homem sempre pensam que mulher entra nessa vida por sem-vergonhice. Mas se é sem-vergonhice, e vocês? Que vão lá, e nem perguntam da gente, do nosso destino? Só querem aquilo que cê sabe. Juvenal, cê tem sido muito injusto comigo", retrucará ela.
Juvenal não responderá nada, comovido. "Mas eu vejo que não adianta nada falar, que cês todos pensam do mesmo jeito. Eu tou indo... Pra meu serviço, como cê diz. Boa noite", dirá ela, saindo. O lapidador ainda a chamará, mas ela já terá ido embora e não ouvirá.
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