TCHAU, BÍBLIA
Blad Meneghel/Record
Felipe Cunha (Antonio) e Camila Rodrigues (Sophia) são os protagonistas de Topíssima, da Record
LUCIANO GUARALDO, no Rio de Janeiro
Publicado em 21/5/2019 - 4h57
Atualizado em 21/5/2019 - 11h01
Topíssima, novela que a Record estreia nesta terça (21), tem um gostinho de O Cravo e a Rosa (2000), atualmente reprisada no Viva. As duas contam a história de uma mulher rica e empoderada que precisa se casar com um homem turrão. Entre tapas e beijos, o amor acaba falando mais alto. A diferença é que a roça dos anos 1920 da trama de Walcyr Carrasco é substituída pelo morro do Vidigal, uma favela carioca, nos dias de hoje.
Mas nada de plágio: as tramas são parecidas porque as duas novelas bebem na mesma fonte, a peça A Megera Domada, escrita por William Shakespeare (1564-1616) no século 16. Na adaptação da Record, Catarina (Adriana Esteves) vira Sophia Loren (Camila Rodrigues), herdeira de uma rede de universidades que não tem medo de bater de frente com qualquer homem que surja em seu caminho.
Já o machão Petruchio (Eduardo Moscovis) ganha nova vida em Antonio (Felipe Cunha), um taxista com pensamento antiquado, que defende que um homem precisa abrir a porta e puxar a cadeira para sua mulher. Os caminhos dos dois se cruzam várias vezes, de uma batida de carro a uma fuga de traficantes em um hospital.
Embora tenham pensamentos bem diferentes, Sophia e Antonio acabam descobrindo uma paixão --o que vem bem a calhar, pois a herdeira é obrigada pela mãe a se casar em no máximo um ano para se manter à frente do Grupo Alencar.
Mas nem tudo é romance em Topíssima. Outra trama central da novela gira em torno da Veludo Azul, uma droga que tem se espalhado pelo Brasil. O delegado André (Sidney Sampaio) é escalado para investigar o tráfico, sem desconfiar que um dos cabeças da operação é Pedro (Felipe Cardoso), policial da sua equipe.
O corrupto comanda a produção e a distribuição da droga com Paulo Roberto (Floriano Peixoto), tio de Sophia e reitor da universidade do Grupo Alencar, e Taylor (Emilio Orciollo Netto), químico norte-americano que desenvolveu a Veludo Azul.
A autora Cristianne Fridman promete ainda que sua trama não apelará para o drama para fazer sucesso. "É uma novela divertidíssima, tem várias fatias de uma torta muito saborosa. Tem romance, comédia, suspense, ação, e tem drama também. Acho que é uma novela bem diferente do que a gente vê por aí", explica.
Cristianne afirma que, apesar de falar sobre o tráfico de drogas e de parte de sua trama ser situada no Vidigal, Topíssima não apresentará uma visão estereotipada da favela --tanto que será habitado por personagens como Mariinha, a cozinheira humilde vivida por Sílvia Pfeifer.
"O morro é apenas uma ambientação, a trama vem com uma proposta divertida. É uma história bem contemporânea, e eu espero que a gente consiga firmar esse segundo horário [de novelas na Record]", torce ela.
A novela estreia nesta terça, às 19h45, no lugar da reprise de A Terra Prometida, que alcançou bons índices de audiência em sua reta final. A expectativa do elenco e da equipe é que a trama mantenha esses números para consolidar a nova faixa na grade --um horário bissexto, que não apresentava uma história inédita desde Belaventura (2017), Escrava Mãe (2016) e, antes disso, Rebelde (2011).
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