TERRAS DO SEM FIM
Nelson Di Rago/TV GLOBO
Cláudio Cavalcanti (1940-2013) e Nívea Maria em cena da novela Terras do Sem Fim (1981)
Há exatos 41 anos, o último capítulo de Terras do Sem Fim (1981) era exibido na faixa das seis da Globo. A novela escrita por Walter George Durst (1922-1997) enfrentou rejeição do público e teve de ser encurtada quando a Censura Federal julgou a história sensual demais para o horário. Até hoje, a trama protagonizada por Cláudio Cavalcanti (1940-2013) e Nívea Maria nunca foi reprisada nem adicionada ao catálogo do Globoplay.
A narrativa era inspirada em três romances de Jorge Amado (1912-2001): Cacau, Terras do Sem Fim e São Jorge dos Ilhéus. Mas a junção das histórias não empolgou nem um pouco o telespectador, e o folhetim sofreu com a audiência baixa.
Para piorar a situação, a sensualidade dos personagens criados por Jorge Amado incomodou a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP). A novela foi proibida de reproduzir tais cenas às 18h.
Sem saída, o autor teve de encurtar a história. A novela terminou dois meses antes do previsto, com apenas 90 capítulos.
Terras do Sem Fim girava em torno da disputa pelo controle político em uma região cacaueira no interior da Bahia pelos coronéis Sinhô Badaró, personagem de Carlos Kroeber (1934-1999), e Horácio da Silveira, vivido por Jonas Mello (1937-2020).
Jogador de cartas trapaceiro, o capitão João Magalhães (Cláudio Cavalcanti) chegou à cidade de Ferradas e fingiu ser um engenheiro militar --enganando todos os moradores. Mas ele acabou se apaixonando por Donana (Nívea Maria), filha do Sinhô Badaró.
No final da história, João revelou que só se aproximou da família Badaró por interesse. Além disso, o coronel Horácio levou a melhor na disputa com o rival e assumiu o poder político da região com o reconhecimento da população.
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