O Sétimo Guardião
Reprodução/TV Globo
Valentina (Lilia Cabral) terá mais humor nos próximos capítulos de O Sétimo Guardião, da Globo
MÁRCIA PEREIRA, no Rio de Janeiro
Publicado em 17/11/2018 - 6h47
Valentina é uma mulher capaz de matar o próprio filho, avisa Lilia Cabral. A intérprete da antagonista de O Sétimo Guardião afirma que não se inspirou em nenhuma vilã e que vai dar o seu melhor para a megera "divar" na trama, virar meme e, principalmente, conquistar o público. "Pensar que aquilo vai ser sucesso porque estamos lá é muita responsabilidade e me dá um medo insuportável", confidencia.
Não esperem bordões da nova megera do horário nobre, tampouco um lado afetivo. A atriz diz que essa é uma personagem que já nasceu má, só demorou um pouco para descobrir que era assim. Já de bordão ela pegou implicância.
"Valentina é uma mulher amargurada. Quando ela foi abandonada no altar, ela descobriu que podia fazer da vida o que ela escolhesse, tomar atitudes que ela bem quisesse. Não tem brecha para bondade. Ela manda matar se for preciso."
Mas a personagem não ama nem o filho único? "Não. Ela não tem nenhum lado de afeto. Ela não gosta desse filho, e as pessoas vão descobrir isso mais adiante."
No primeiro capítulo, a vilã ordenou que Sampaio (Marcello Novaes) trouxesse Gabriel (Bruno Gagliasso) de volta nem que fosse morto, em um caixão. "É algo horrível de se dizer, mas ela é capaz de passar por cima de tudo, inclusive, desse filho."
Vilãs aclamadas como Nazaré (Renata Sorrah), Carminha (Adriana Esteves) e Flora (Patrícia Pillar) não são referência para a malvada-mor de O Sétimo Guardião. Sem modéstia, Lilia dispara: "Valentina é minha. Eu gosto de fazer esse lado dissimulado. Amo fazer as pessoas chorarem comigo e, em cinco minutos, verem que não é nada daquilo. Me identifico com tudo dela porque empresto coisas minhas para ela".
Aos poucos, Valentina vai ganhar humor. O começo da trama foge disso para que o público vá se acostumando com a personalidade da malvada.
Essa é sexta novela que Lilia faz com o autor Aguinaldo Silva. Ela explica que o instigante na obra dele é justamente não se contentar com o politicamente correto, e Valentina servirá como a porta-voz dessa necessidade que o novelista tem de falar coisas que ninguém teria coragem de dizer.
Aos 61 anos, a veterana diz que não tem fórmula para um trabalho dar certo. Acredita em estudo e dedicação para alcançar seus objetivos. E conta que, quando era mais jovem, admitia errar, mas a responsabilidade aumentou com a idade.
Ela aposta no trabalho em equipe para que O Sétimo Guardião tenha bons resultados. Afirma que o telespectador vai ver um folhetim criativo, ousado e muito bem amarrado pelo diretor artístico Rogério Gomes, o Papinha. Ele e sua equipe são os mesmos do sucesso A Força do Querer (2017).
"O diretor estabelece o espírito em equipe para que todos estejam na mesma sintonia. Quando junta um autor supergeneroso, com um diretor que também tem esse olhar, percebemos que estamos na trilha certa. Agora, é ir à luta."
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