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DIFAMADA

Joaquim nega emprego para Dinorá em O Cravo e a Rosa: 'Não engana ninguém'

FOTOS: REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Montagem com uma foto de Carlos Vereza, caracterizado como Joaquim, e outra de Maria Padilha, a Dinorá; o ator tem a expressão séria, e a atriz está chocada em cena de O Cravo e a Rosa

Se depender de Joaquim (Carlos Vereza), Dinorá (Maria Padilha) passará fome em O Cravo e a Rosa

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 4/7/2022 - 14h00

Dinorá (Maria Padilha) chegará a se misturar com os porcos para ganhar um dinheirinho em O Cravo e a Rosa. Sem um tostão, ela se oferecerá para cuidar da porca de estimação de Joaquim (Carlos Vereza), desde que, claro, receba um bom salário para isso. Mas o misterioso se recusará a dar uma vaga de emprego à traíra. "A senhora não engana ninguém", cravará.

Cheio da moral e dos bons costumes, o ricaço se negará a ter sua estirpe misturada com a de uma "sirigaita". Isso não só mancharia seu nome, como poderia influenciar Marcela (Drica Moraes) a seguir pelo mal caminho. Ele, afinal, ainda não sabe que a filha é a própria definição da maldade. 

Mas só Dinorá estará desonrada aos olhos da cidade a essa altura do campeonato. São Paulo inteira saberá das traições enfadonhas que a mulher praticou contra Cornélio durante todo o folhetim. Como a reputação de uma mulher era importantíssima na década de 1920, época em que se passa o folhetim, qualquer um que se preze terá de ficar bem longe da madame.

Por isso, o personagem de Carlos Vereza quase cairá duro só de receber a visita dela. Quando abrir a porta de seu quarto no hotel e dar de cara com a loira, ele tentará expulsá-la a qualquer custo. Ela, no entanto, dará um jeito de invadir o espaço. 

"Aconteceu uma tragédia... Uma tragédia... Meu marido me abandonou. Na verdade, eu nem sei se está com outra. Não vê como estou infeliz?", dramatizará a loira, cínica, ao entrar no quarto do ricaço. "A senhora não parece infeliz, não", constatará Januário.

"Ah, mas é porque eu não demostro. Porque eu estou em farrapos. Enfim, enquanto eu estava vendendo minhas joias, descobri que as joias que o senhor generosamente me deu eram falsas", soltará a salafrária.

O ricaço ficará indignado. Ele, inclusive, perguntará se a mulher está o acusando. "Não, foi o jornalista Serafim [João Vitti]! Ele comprou joias falsas para me presentear com o dinheiro que o senhor deu. E eu fiquei sem nada. Bem, eu já pensei em pedir uma separação formal do Cornélio e exigir o que é meu, mas eu não tenho coragem. Foram tantos anos de felicidade", começará a mulher, antes de jogar sua cartada final.

"Então, bem.. Eu pensei que o senhor, além de repor as joias que me deu, sendo que ambos fomos enganados, o senhor podia me ajudar a arrumar um emprego", pedirá Dinorá.

Nem os agrados à porca farão Joaquim (Carlos Vereza) ceder de suas convicções em O Cravo e a Rosa

Nem os carinhos à porca farão Joaquim ceder

"Mas que tipo de emprego, senhora?", perguntará o homem.  "Eu não tenho muita experiência, mas eu pensei que, agora que sua filha se casou, talvez o senhor precise de uma dama de companhia para cuidar de seu conforto. E o seu filho talvez precise de uma dama como eu, para ajudá-lo a conhecer melhor a sociedade. E eu posso ser pajem dessa porquinha. O senhor sabe, eu adoro porquinhas. Oh, porquinha, fique quieta", dirá a mulher, enquanto nina o animal de estimação.

'Uma boa bisca'

Sem o mínimo de benevolência, Joaquim irá humilhá-la da pior forma possível: atingindo sua classe. "A senhora, dona Dinorá, não vale nada. A senhora é muito mais falsa que as joias que lhe dei. Eu não quero a senhora por perto, não fica bem para mim, não fica bem para o meu filho, e muito menos para a minha filha, que é casada, andar na companhia de uma mulher separada", cravará.

"Mas isso é culpa do Cornélio", dirá a dondoca, insistindo na mentira que terá inventado. "A senhora não engana mais ninguém, dona Dinorá. A sua fama já corre de boca em boca. Uma boa bisca, é o que a senhora é", afirmará o homem. "De mim, não vai arrancar nenhum vintém, porque se um dia eu precisar de alguém que meta a mão na minha carteira, eu chamo um ladrão", encerrará Joaquim, ao expulsar a filha de Josefa (Eva Todor) do quarto.

Mas ela até encerrará o dia com sorte. Ela dará de cara com o gerente do hotel, que lhe oferecerá o emprego de camareira. Não será o melhor dos mundos, mas pelo menos a ex-madame não passará fome.

Escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Walter Avancini, O Cravo e a Rosa foi ao ar pela primeira vez em 2000. O folhetim bateu recorde em sua última reapresentação no canal Viva.


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