CAMAREIRA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Humilhada e sem perspectivas, Dinorá (Maria Padilha) implora emprego em O Cravo e a Rosa
Dinorá (Maria Padilha) terá de descer do salto e cair na labuta em O Cravo e a Rosa. Sem um tostão após ser abandonada por Cornélio (Ney Latorraca), a dondoca será obrigada a arregaçar as mangas e até arranjar um emprego na novela da Globo. Ela tentará apelar para o cargo de diretora ou gerente, mas acabará virando camareira de um hotel luxuoso. "Estou disposta a trabalhar", admitirá a loira.
O flagra da dondoca, que trocará beijos ardentes com Celso (Murilo Rosa) na frente do marido, será só o começo da derrocada da ex-ricaça no folhetim de Walcyr Carrasco. A situação dela só chegará ao fundo do poço quando o marido decidir escorraçá-la de casa.
Acostumada a ter mordomias --que se estendiam até para Josefa (Eva Todor) e Heitor (Rodrigo Faro)--, a mulher terá de penar muito para se acostumar com a vida de pobre.
O caos será tanto que a mãe da megera apelará até para o pai de Heitor. Transtornada com a pobreza, ela revelará que o atleta é filho de Calixto (Pedro Paulo Rangel), na esperança de o roceiro ser generoso e pagar uma espécie de pensão ao herdeiro. É aí que ela estará enganada: a única forma que o agricultor terá de ajudar o filho será oferecendo um emprego na fazenda de Petruchio (Eduardo Moscovis).
Com isso, a mãe e a irmã do rapaz não conseguirão se aproveitar da boa vontade do lavrador. Para elas, só restará a forma mais comum de se ganhar dinheiro: trabalhar. Como Josefa usará a desculpa da idade avançada para se manter longe da labuta, o "fardo" sobrará para a loira.
Ela até pleiteará por uma vaga com Joaquim (Carlos Vereza), mas o tiro sairá pela culatra. "Eu não tenho muita experiência, mas eu pensei que, agora que sua filha se casou, talvez você precise de uma dama de companhia para cuidar de seu conforto. Eu posso cuidar até dessa porquinha. Não chore... Eu gosto tanto de porquinhos", dirá a mulher.
O ricaço negará a ajuda. Cínica, Marcela (Drica Moraes) se intrometerá no papo e até fará uma sugestão: poderia aproveitar a viagem ao hotel para procurar uma vaga por lá. Na miséria e sem perspectivas, ela correrá para a administração do hotel. Suas expectativas, porém, serão frustradas.
Dinorá vira camareira na novela da tarde
"Eu não sei se tenho um emprego adequado para uma dama tão elegante", dirá o gerente do local. "Eu sei que não é nada fácil arranjar um emprego para uma mulher, mas eu estou disposta a trabalhar muito. O que tem por aí? Seria subgerente? Caixa? Recepcionista?," questionará a dondoca, esperançosa.
"É menos, é menos", responderá o homem. "O que pode ser menos?", vai se surpreender a ex-mulher de Cornélio. "Camareira. A senhora gosta de arrumar quartos, arrumar camas? Pois bem, é pegar ou largar", oferecerá o gerente.
Ela será obrigada a aceitar o cargo, mesmo que contrariada. Os expedientes dobrados, o gerente carrasco e os hóspedes exigentes farão da vida da loira um inferno.
Escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Walter Avancini, O Cravo e a Rosa foi ao ar pela primeira vez em 2000. O folhetim bateu recorde em sua última reapresentação no canal Viva.
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